Os primeiros passos do Flamengo rumo à volta da rotina no Ninho
Após funcionários terem feito testes da COVID-19, atletas iniciarão o processo neste sábado. Veja mais sobre os procedimentos do Fla e riscos caso o Carioca volte de imediato

O Flamengo está só pelo "ok" dos órgãos públicos e do governo do estado para retomar a rotina no Ninho do Urubu, ainda que com adequações por conta da pandemia do novo coronavírus. Neste sábado, por exemplo, atletas e o técnico Jorge e Jesus devem comparecer ao CT para a realização de exames, um dos primeiros passos para que o clube demonstre garantias de segurança, já que é favorável ao retorno das atividades ainda este mês. Alguns funcionários já fizeram os testes da COVID-19, sexta última.
O LANCE! já destacou que as medidas de prevenção do clube já estavam definidas há cerca de uma semana, como redução de 80% da equipe no local de atividades, higienizações constantes de aparelhos e medição da temperatura dos jogadores na chegada ao centro de treinamento
A tendência é que o elenco de Jorge Jesus, neste primeiro momento, treine em pequenos grupos, os quais trabalharão em campos diferentes e também em horários alternados no Ninho - conforme sublinhou o doutor Márcio Tannure, chefe de deparamento médico do clube.Por falar em médico, a nossa reportagem conversou com João Hollanda, ortopedista especialista em joelho e lesões no esporte, que voltou a destacar os riscos e com que os torcedores devem ficar atentos em relação ao que uma possível volta precipitada do Campeonato Carioca, por exemplo, pode causar.
- Este é o tema de maior importância com essa possibilidade de retorno dos Campeonatos Estaduais. Acho que a primeira questão que deve ser levantada é a respeito dos treinos domiciliares. No futebol, o atleta precisa de diferentes habilidades: força, resistência, aeróbica e anaeróbica, além dos movimentos explosivos, de alta intensidade. Acredito que a maior limitação para treinos domiciliares é em relação a tiros, sprints repetitivos. A manutenção desta explosão depende de ritmo de treino, jogo. O treino domiciliar é o primeiro passo, apesar de não ter o estímulo dentro do campo, mas é preciso de um período de recuperação progressiva - disse Hollanda, completando:
- O risco, do ponto de vista médico, em entrar numa situação de alta intensidade de competição sem ter feito esse período de adaptação no retorno é que, primeiro, você perde o controle dos movimentos e, depois, tende a fadigar mais facilmente. No meio do jogo, já haverá limitação da movimentação ágil. No futebol, que tem muito contato físico e mudança de direção, quando você faz um movimento brusco inesperado, pode ser levado a torções e até a lesões ligamentares, como de joelho e tornozelo. Por fim, vêm o perigo das lesões musculares, que ocorrem geralmente em movimentos de tiros e nas retas finais dos jogos. Sem ter feito esses treinos nos últimos dias, aumenta bastante o risco destas lesões.
A declaração converge com a de Mário Monteiro, preparador físico do Flamengo, que destacou uma "forma ideal" para o elenco com cerca de 15 dias de preparação, voltada para o quesito físico. A aguardar os próximos rumos e se o tempo indicado será respeitado pelas entidades esportivas.
Últimas notícias

Por unanimidade, STF homologa liberação das emendas parlamentares

Incêndio atinge quarto de pousada na Pajuçara

Prefeito de Olivença veta recursos aos blocos após aproximação de foliões com a oposição

Ex-vice-prefeito de Major Izidoro é nomeado para cargo na ALE-AL; salário chega a R$12 mil

Departamento Estadual de Aviação atua no resgate de vítimas de acidente na AL-105

Merendeira de Maceió concilia trabalho em CMEI com curso superior de Nutrição
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
