Após demitir Luxa, Palmeiras quer definir modelo de jogo para escolher novo técnico
Verdão irá fazer análise antes de buscar novo comandante
O presidente Maurício Galiotte e o diretor de futebol Anderson Barros concederam entrevista virtual na tarde desta quinta-feira, um dia após a demissão de Vanderlei Luxemburgo. De acordo com a dupla, antes de escolher o novo técnico, a ideia é estabelecer um estilo.
"O Palmeiras busca um conceito. O clube precisa definir qual é o seu modelo de jogo, porque, caso contrário, vamos continuar trocando treinadores e isso deve acabar. Temos que acreditar em uma filosofia. Uma vez implementada essa filosofia, acho que vamos ter uma continuidade muito maior", disse Galiotte, da Academia de Futebol.
Os dirigentes palmeirenses, cautelosos, evitaram abordar possíveis nomes para o cargo e explicaram que começarão a tratar do tema durante a tarde. Questionado sobre o modelo de jogo desejado, Maurício Galiotte citou até a célebre Academia de Futebol, liderada por Ademir da Guia durante os anos 1960 e 1970.
"Sabemos o que queremos: um futebol moderno, uma transição rápida, um modelo que jogo que o palmeirense tenha orgulho de ver com o time em campo. É a equipe atacando, uma equipe que tem as características históricas do time da Academia", afirmou o mandatário.
Durante sua gestão, iniciada em 2017, Galiotte contratou Eduardo Baptista, Cuca, Alberto Valentim, Roger Machado, Luiz Felipe Scolari, Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo. Após trabalhar com perfis diferentes, o presidente enfim deseja encontrar um norte.
"Esse é o trabalho que ainda está faltando no clube: definir qual é o modelo ideal, como o time vai jogar e, aí, sim, trabalhar o nome dos futuros comandantes baseados no modelo", afirmou. "É o DNA do Palmeiras que precisamos encontrar. Vamos contratar o técnico que avaliarmos capaz de implementar a filosofia que buscamos", reiterou.