Fred reafirma importância do retorno e Fluminense é o dono da melhor história do Brasileirão
Atacante retornou o tricolor e ajudou o Fluzão a retornar a Libertadores

Quando o retorno de Fred ao Fluminense foi confirmado, uma parte das reações era de empolgação, mas a outra guardava certa reticência sobre as condições físicas do ídolo. No início da segunda passagem, o temor se confirmou, com lesões, jogos ruins e a inevitável reserva para Evanilson. Nove meses depois, o centroavante se tornou uma das figuras centrais da melhora na produtividade do Tricolor e um dos grandes líderes do elenco.
Fred, junto aos Moleques de Xerém e outros mais experientes, lideraram o Flu na história mais bonita deste Campeonato Brasileiro. O G4 não veio, mesmo com a vitória por 2 a 0 contra o Fortaleza na última rodada, mas a sensação foi de que o time poderia até ter ido mais longe. Agora, a torcida é por uma vitória do Palmeiras na decisão da Copa do Brasil, contra o Grêmio, para ter vaga direta na fase de grupos. Primeiro jogo é neste domingo, dia 28, e o segundo dia 7 de março. Estreia na segunda fase da Libertadores seria no dia 9.
Com apenas o 11º elenco mais valioso do campeonato, o Fluminense não entrava nas projeções de Libertadores no início de 2020. No entanto, o ótimo trabalho de Odair Hellmann herdado por Marcão já começou a mudar esse panorama. O membro da comissão técnica permanente, inclusive, recebeu novamente uma bomba nas mãos - desta vez positiva, diferentemente da luta contra o rebaixamento em 2019. E deu conta do recado. A equipe sai da temporada com 62 jogos, 30 vitórias, 15 empates e 17 derrotas. Foram 94 gols marcados e 62 sofridos.
- Lógico que tem outros jogadores experientes que ajudaram muito nesse processo, mas a gente fala mais de Fred e Nenê, por tamanha dedicação, quando trouxemos ele para dentro (taticamente), jogando juntos... A importância deles é a mesma que o LeBron James e Anthony Davis para o Lakers. Eles elevaram muito o nível dos meninos e aproveitamos isso ao máximo. Eles colocaram esses meninos do lado e levantaram o nível de treinamento, entrega, vitória, comprometimento. E ainda tem o Danilo, o Egídio, um multicampeão, o Igor Julião, que internamente trabalha muito, o Hudson, o Luccas Claro, o Muriel - disse o técnico Marcão.
O último ato desse time no Brasileirão não foi bom, é verdade. Mas o principal, que eram os três pontos, foi cumprido. Essa foi uma tônica do Fluminense neste campeonato. Entre altos e baixos dentro das quatro linhas, os 64 pontos e a melhor campanha desde o título em 2012, consagrando o esforço de um grupo que lutou para voltar à Libertadores depois de oito anos longe.
Nesta sexta-feira, Marcão encerra mais um ciclo no Flu. Ele voltará a ser auxiliar permanente no elenco principal e a comandar a equipe Sub-23, que inicia a disputa do Campeonato Carioca. Agora, a missão está nas mãos de Roger Machado, que chega para tentar manter a boa mescla entre jovens e "vovôs" e tenta recolocar o Fluminense no caminho dos títulos.
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