Impedimento semiautomático será novidade na Copa do Catar
Novidade já foi testada em competições FIFA
Se em 2018 a novidade da Fifa para a Copa do Mundo foi o VAR, a entidade anunciou que vai aplicar o impedimento semi-automático no Catar com a intenção que a evolução tecnológica chegue para ficar.
O sistema ajudará as equipes de arbitragem de vídeo e os árbitros em campo a tomar decisões mais rápidas, precisas e confiáveis.
Para melhorar a comunicação com os torcedores e enquanto o árbitro está decidindo se o jogador está em posição irregular ou não, a jogada será mostrada nas telas dos estádios através de uma animação 3D.
Segundo Johanmes Holzmüller, vice-diretor de tecnologia da FIFA, o impedimento será preciso e confiável. Toda a tecnologia é criada para ajudar os árbitros a tomar as decisões. Doze câmeras instaladas sob o teto do estádio irão capturar os movimentos da bola e até 29 pontos de dados para cada jogador, 50 vezes por segundo, para calcular suas posições exatas em campo. Os 29 grupos de dados coletados incluem membros e partes do corpo que são levados em consideração para gerar um impedimento.
A bola terá um sensor no centro, que enviará dados 500 vezes por segundo para a sala de vídeo, permitindo detectar com precisão o momento exato em que a bola é rebatida.
Com a mistura de dados de rastreamento das extremidades dos jogadores e da bola, e por meio de inteligência artificial, a nova tecnologia fornece um alerta automático para a sala de vídeo sempre que um atacante que estava em posição de impedimento recebe uma bola.
Para corroborar sua proposta antes de informar o árbitro principal sobre isso, a equipe de vídeo-arbitragem verifica manualmente o momento exato do chute fornecido pelos dados, assim como a linha de impedimento também criada automaticamente e com base nas posições dos membros do jogador que o sistema calculou.
Quando houver um gol, uma bandeira laranja aparecerá automaticamente e isso significa que a jogada está muito próxima do impedimento e, portanto, tudo começa a funcionar. Os operadores de vídeo verificam tudo a partir desse momento e notificam imediatamente os árbitros. A média de toda a operação antes desse sistema é de 70 segundos e agora será de 25 segundos.
Pierluigi Collina, chefe de arbitragem da FIFA, defende o uso da tecnologia. "Fala-se de árbitros robôs, parece bom, mas não é verdade. Os árbitros de campo continuarão a ser decisivos. O impedimento semiautomático só será usado quando um jogador de futebol que estiver impedido tocar na bola. O objetivo é ser mais rápido e mais exato", analisou.
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