Vice em Pequim-2008 e Londres-2012, Brasil do vôlei de quadra quer ouro olímpico em casa

O obsessivo e exigente Bernardinho pediu para seus jogadores relaxarem antes de uma das situações mais complicadas que enfrentou em 15 anos à frente da seleção.
Parecia contraditório vindo do treinador que transformou o patamar da equipe graças a muito treino, bronca e busca por perfeição. Mas era a única cartada que restava.
E foi assim, relaxada, que a equipe conseguiu chegar à quarta final seguida em Olimpíadas. Neste domingo, encara a Itália às 13h30, no Maracanãzinho.
A ordem para os atletas relaxarem foi dada na última partida da primeira fase, contra a França. O time estava com a corda no pescoço e uma derrota significaria o pior desempenho nas mãos de Bernardinho. Não havia mais o que fazer.
Os atletas só precisavam ter paciência para jogar e lidar com seus pontos fracos. Um caminho diferente daquele traçado nos últimos quatro ciclos olímpicos.
O treinador assumiu o time em 2001 e transformou a forma de trabalho da equipe. Além disso, contava com uma geração de atletas como Giba, Nalbert e Gustavo, que levou ao bi olímpico em Atenas-2004 -em Barcelona-1992, o Brasil havia obtido seu primeiro ouro.
O time nacional passou por transições, repôs peças com eficiência e foi ainda a mais duas finais: duas pratas.
Chegou ao Rio, no entanto, com a geração menos brilhante de todos esses anos. Bernardinho não conseguiu encontrar jovens talentos que pudessem substituir os medalhões que saíram à altura e acabou fazendo uma renovação às avessas, com atletas mais velhos que tiveram pouca chance em ciclos anteriores, como o oposto Evandro, 34, e o ponteiro Lipe, 32.
O caso mais emblemático foi o resgate do líbero Serginho, 40, chamado após três anos de aposentadoria da seleção, pela qualidade e porque é um líder nato.
Depois de dois vices em 2014, do Campeonato Mundial e da Liga, o time ficou apenas em quinto lugar na Liga de 2015 e ligou um sinal de alerta. Chegou ao Rio sob muitas dúvidas e fez uma primeira fase sofrível.
Foi bem nesse momento mais agudo que Bernardinho pediu aos jogadores para relaxarem. E deu certo. Venceram a França e passaram pela Argentina nas quartas. Na semi, contra a Rússia, começaram achando que furariam o bloqueio rival na base da força. No primeiro ataque que parou no paredão, Serginho deu uma bronca em Lipe. "Falei que não era na força. Precisávamos ter paciência."
Não é o melhor time, não são os jogadores mais brilhantes, mas com jeitinho, a seleção brasileira aprendeu a se manter no topo. Falta um degrau.
Últimas notícias

Conferência Municipal de Saúde do Trabalhador acontecerá em Penedo no dia 10 de abril

Estudantes da rede pública assistem concerto didático da Orquestra Sinfônica do Brasil em Penedo

Prefeito Ronaldo Lopes visita instalações da faculdade de medicina de Penedo

Prefeitura de Palmeira lança edição 2025 do Programa Mais Água Agricultor nesta quarta-feira (02)

Prefeitura de Palmeira encerra mês de homenagens às mulheres com primeira edição da “Caminhada Delas”

Caminhoneiro é vítima de emboscada na rodovia BR-101, em Porto Real do Colégio
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
