Acusado de participar da morte de Quitéria Pinheiro vai a júri nesta sexta-feira (21)
O soldado do Exército Renato Antônio da Paixão Cavalcante, acusado de envolvimento na morte da servidora pública Quitéria Maria Lins Pinheiro, vai a júri popular nesta sexta-feira (21). A sessão terá início às 8h, no Fórum de Maceió, no Barro Duro.
Outras duas pessoas envolvidas no caso já foram julgadas, em 2014: Klinger Lins Pinheiro Dias, sobrinho da vítima e tido como o mandante do crime, foi condenado a 20 anos e dez meses de prisão, enquanto Mustafá Rodrigues, executor do assassinato, recebeu a pena de 21 anos de reclusão, em regime fechado.
O crime ocorreu no dia 12 de agosto de 2012, por volta das 18h30, na residência da vítima, no bairro da Gruta. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MP/AL), o homicídio foi motivado pela cobrança de uma dívida que Klinger e a mãe dele, Luciana Lins Pinheiro, tinham com a vítima.
O soldado Renato Paixão estava na companhia dos outros réus no momento do crime. Em depoimento, ele disse que estava em casa quando Klinger ligou e o chamou para sair. Já no carro, Klinger teria falado que iriam até a casa da tia dele para buscar roupas e pagar uma dívida.
Renato Paixão afirmou ainda que ajudou o amigo a pegar as roupas e que voltou para o carro, enquanto Klinger ficou conversando com a tia. Logo em seguida ocorreram os disparos que vitimaram Quitéria Pinheiro.
O julgamento será presidido pela juíza Lorena Carla Sotto-Mayor, titular da 7ª Vara Criminal da Capital. A acusação terá à frente o promotor de Justiça Anderson Cláudio de Almeida Barbosa e a defesa ficará a cargo do defensor público Ryldson Martins Ferreira.