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Reforma administrativa extingue SMCCU e Rui Palmeira dispara: “vamos economizar”

Em entrevista a uma emissora local, prefeito informou que tem dois “grandes desafios” para 2017

Por 7 Segundos com 7 Segundos 16/12/2016 11h11
Reforma administrativa extingue SMCCU e Rui Palmeira dispara: “vamos economizar”
Reforma administrativa extingue SMCCU e Rui Palmeira dispara: “vamos economizar” - Foto: Ascom/Prefeitura de Maceió

O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), afirmou, em entrevista a uma emissora local, na manhã desta sexta-feira (16), que a reforma administrativa anunciada pelo Município há alguns dias atrás pretende extinguir a Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) com o objetivo de enxugar a máquina pública e promover melhor eficiência na gestão da cidade.

Ele afirmou, enfaticamente, que “quatro anos são mais que suficientes para a gente saber o que funciona bem e o que não funciona”. Além dessa pasta, outras três secretarias também não vão mais existir. Além de diminuir valores de custeio, a medida visa, também, se adequar ao atual cenário de crise econômica e politica em nível nacional.

Neste caso, os servidores serão realocados para outros setores, sem prejuízo algum para os mesmos. Duas novas secretarias serão criadas: a Secretaria Territorial e do Meio Ambiente e Secretaria de Desenvolvimento e Segurança Cidadã. “Estamos colocando as coisas em seu devido lugar. Precisamos desburocratizar o município de Maceió”, falou.

“Vamos economizar. É menos custeio, é menos gasto com energia e telefone. Obviamente que só isso não vai fazer as contas da capital mudarem de uma hora para outra, mas a gente tem que começar a fazer o dever de casa”, pontuou.

13º TERCEIRO

Questionado sobre o décimo terceiro dos servidores, Palmeira informou que 90% do montante já foi devidamente quitado. A Prefeitura se organizou e fez um esquema de recebimento do dinheiro no dia do aniversário de cada contribuinte. “No momento de extrema necessidade financeira, passamos esses quatro anos pagando rigorosamente em dia e concedemos reajustes quando foi possível”, orgulhou-se.

FPM E CRISE

De acordo com o gestor, o Fundo de Participação dos Municípios, mais conhecido como FPM, corresponde a aproximadamente 40% da receita total de Maceió. “É um preso muito grande e, infelizmente, há três anos esse montante vem caindo. A nossa expectativa é receber a multa da repatriação para minimizarmos os problemas financeiros”, informou.

Sobre a crise, que vêm dificultando o repasse do governo aos entes federados, Rui Palmeira disse que a situação de Maceió não é de folga. “Quando a economia vai mal, tudo vai mal, porque a arrecadação cai muito. Então, é preciso implementar algumas medidas. A situação é de dificuldade, mas esperamos que o ano de 2017 seja melhor. Esperamos aumentar a arrecadação para fazermos mais obras”.