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Ex-goleiro Bruno quer exame de DNA antes de se aproximar de filho de Eliza

Por Uol Notícias 02/03/2017 16h04
Ex-goleiro Bruno quer exame de DNA antes de se aproximar de filho de Eliza
Ex-goleiro Bruno faz fotos com curiosos após prestar informações à Justiça em MG - Foto: Rayder Bragon/UOL

O ex-goleiro Bruno Fernandes, que deixou a prisão na última sexta-feira (24), pretende fazer um exame de DNA antes de uma possível aproximação com o filho de Eliza Samudio, Bruninho, cuja paternidade foi atribuída ao ex-jogador pela Justiça do Rio em 2012.

"Primeiro, vou tratar de algumas questões jurídicas. Tem que rever a questão da pensão alimentícia, tem que rever a questão do reconhecimento de paternidade. Na realidade, até hoje nunca foi feito um exame de DNA. Tem questões jurídicas que eu pretendo levar com mais seriedade e calma", afirmou o advogado do ex-goleiro, Lúcio Adolfo.

A afirmação foi feita nesta quinta-feira (2), na porta do Fórum da cidade de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O defensor compareceu ao local acompanhado de Bruno para apresentar comprovante de endereço do ex-goleiro, exigência da Justiça para o caso de futuros chamamentos em relação ao processo sobre a morte da ex-amante. O endereço informado à Justiça é de Belo Horizonte.

O ex-goleiro ficou cerca de 15 minutos dentro do Fórum. Bruno chegou e deixou o local sem falar com a imprensa. Na saída, além da imprensa, o jogador foi assediado por curiosos que estavam no local e que pediram fotos. O goleiro se prontificou a tirar selfies.

De acordo com o advogado, o goleiro vai viajar ainda hoje para o Rio de Janeiro para conhecer a casa da mulher, a dentista Ingrid Calheiros, e ter uns dias de descanso.

Adolfo também afirmou que, assim que o goleiro conseguir um emprego, o endereço definitivo será repassado à Justiça. O ex-goleiro tem propostas de ao menos 9 clubes de futebol, segundo informações da defesa.

Bruno foi solto às 19h35 desta sexta-feira (24) da Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado) em Santa Luzia, após decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello. 

Ele foi condenado em 2013 a 22 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver contra a ex-amante, Eliza Samudio, além de sequestro e cárcere privado do filho que ele teve com ela.