?Não pagamento de custas processuais pode deixar 'sujo' o nome do devedor
Verba arrecadada é revertida em melhorias no Poder Judiciário; cidadãos com processos na Justiça devem estar atentos às regras

Ao ingressar com uma ação no Judiciário, busca-se amparo para garantir um direito. Mas é importante também que o cidadão saiba os deveres gerados com o início do processo. Na Justiça alagoana, o Fundo Especial de Modernização do Poder Judiciário (Funjuris), presidido pelo juiz Jamil Amil Albuquerque, é responsável por arrecadar as custas processuais devidas pelas partes da ação.
A juíza Maria Valéria Lins Calheiros, coordenadora de arrecadação e fiscalização do Funjuris, explica que toda a verba arrecadada é revertida para o próprio Poder Judiciário e investido em melhorias. “O Funjuris notifica a parte sucumbente (derrotada no processo) para pagar em 15 dias. Caso não pague, vai ser protestado. Com o protesto, caso novamente não pague, vai ser inscrita a dívida ativa e executada”, esclareceu.
O advogado tributarista Bruno Tavares ressalta que a taxa é um tributo e por isso o Tribunal não pode dispensar ninguém do pagamento. “Trata-se de uma taxa que serve para custear um serviço público prestado pelo Tribunal de Justiça. Não existe espaço para discricionariedade na cobrança do tributo”, afirma.
Tavares também explica qual a responsabilidade de cada parte do processo. “Em geral, quem ajuíza uma ação tem o dever de efetuar o pagamento das custas iniciais. Com relação às custas finais, a gente tem que observar o resultado final do processo. Se uma parte perde a ação, em geral ela é obrigada a pagar as custas processuais sucumbenciais e devolver ao sujeito vencedor da ação as custas iniciais pagas”.
'Nome sujo'
Ao tentar contrair um empréstimo, no ano passado, a professora Inês Silva descobriu que estava com o nome sujo, isto é, inscrito em cadastros de proteção ao crédito. Ela havia ingressado com uma ação na Justiça em 2009, mas após não comparecer a uma audiência sobre a qual não foi informada pela advogada, o processo foi arquivado e ela ficou responsável por pagar as custas. “Na época era 500 e poucos reais, já está em R$ 1.476”, disse.
É função do advogado orientar seus clientes sobre as audiências e custas processuais, mas estar bem informado pode evitar situações desagradáveis como a de Inês.
Últimas notícias

O PlayStation que pode virar uma relíquia da Igreja Católica

Arapiraca emite alerta após internação de pacientes por aplicação de silicone industrial por dentista

Empresário agride namorada em elevador de luxo em hotel; mulher ficou ensanguentada

Novo eixo viário da Marginal do Piauí facilitará o acesso a cinco bairros de Arapiraca

Excepcionalmente, SMTT Arapiraca abre nova data para recadastramento de permissionários

Intimidade entre sogra e genro causa polêmica na web; família responde
Vídeos e noticias mais lidas

Homem confessa que matou mulher a facadas em Arapiraca e diz ela passou o dia 'fazendo raiva'

Guilherme Lopes dispara contra Beltrão: 'Penedo não deve nada a você'

Empresário arapiraquense líder de esquema bilionário perseguia juízes e autoridades, diz ex-mulher

Quem era 'Papudo': líder de facção de altíssima periculosidade morto confronto em Arapiraca
