PF afirma que esquema em mestrado na Ufal movimentou R$ 108 mil em propina
Estado afirma que não vai fazer pré-julgamento e que punições só ocorrerão com a comprovação do crime.
A Polícia Federal afirmou durante entrevista coletiva à imprensa no fim da amanhã de hoje (11), que o esquema fraudulento em mestrado da Universidade Federal de Alagoas movimentou R$ 108 mil em propina. O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Comunicação do Estado, se posicionou sobre a operação deflagrada na manhã de hoje (11), afirmou que não haverá pré-julgamentos, e que por isso, não vai punir ou demitir servidores até o fim das investigações.
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De acordo com a Secretaria de Comunicação, o governo ainda não identificou quais sãos os servidores que fazem parte da ação criminosa e por isso não pode tomar nenhuma medida punitiva. O governo afirmou que está à disposição da Polícia Federal para elucitar os fatos.
A polícia cumpriu 15 mandados de busca e apreensão nas residências dos professores e servidores investigados. Durante coletiva de imprensa, o delegado Daniel Silvestre afirmou que há sete professores e oito alunos do Mestrado Profissional em Administração Pública (Profiap) da Ufal. Os alunos seriam servidores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), da Agência Reguladora de Serviços de Alagoas (Arsal), da Agência de Modernização de Serviços de Alagoas (Amgesp) e do Instituto de Tecnologia em Informática e Informação de Alagoas (Itec).
Esquema
De acordo com a Polícia Federal, os professores que administravam o mestrados estariam usando suas funções para facilitar a entrada de servidores de setores estratégicos do governo no curso de mestrado e durante a realização do ensino. Em troca, os servidores pagariam dinheiro a professores e parentes, por meio de contratos fictícios, na lista de pagamentos dos servidores do estado.