Bombeiros fazem visita especial à criança com câncer
Militares voluntários pertencentes ao Grupamento de Salvamento Aquático do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas foram à Apala, no dia 18 deste mês, visitar o pequeno Ryan da Silva, que, com dez anos de idade, está lutando pela vida, acometido com um câncer.
Sensibilizados com a situação do Ryan, que desde muito pequeno sonha em ser bombeiro, os sargentos da Silva e Wellington e o soldado Madeiro foram fazer uma surpresa ao pequeno, levando muito amor e esperança.
O rostinho do Ryan ao ver os três chegando foi uma mistura de alegria, surpresa e emoção. Os bombeiros levaram presentes, mas, para a criança, a presença deles foi o que mais importou naquele momento. Para a mãe de Ryan, Luciele Fernandes, essa simples visita fará uma diferença muito grande no tratamento dele, que descobriu o linfoma há quase três anos e desde então faz o tratamento quimioterápico.
A visita foi uma iniciativa do sargento da Silva e, para ele, foi um momento que guardará para sempre em sua memória. “Eu conheço uma das pessoas que trabalha com o Ryan e ela me contou que ele ama o Corpo de Bombeiros e que quer ser um de nós quando crescer. Então, na mesma hora quis ir lá, representando a corporação à qual me dedico há 23 anos. Quando cheguei lá, se tinha algo de fraqueza dentro de mim foi completamente embora quando vi o sorriso dele, que mesmo passando por uma situação tão difícil e complicada, transborda alegria”, disse emocionado o sargento.
Luciele diz que nunca entendeu muito bem esse amor que ele sente pelos bombeiros. “Ele simplesmente ama desde quando ouviu a sirene pela primeira vez. E, desde então, seu sonho é ser bombeiro”, disse a mãe de Ryan.
A doença
Após o diagnóstico do linfoma, as sessões de quimioterapia foram iniciadas e, a partir de então, a debilidade, principalmente devido a sua baixa imunidade, ele precisa ser internado. Nestes três anos houve um intervalo de cerca de seis meses sem realizar o tratamento e depois teve que voltar às seções.
Quando ele voltou a fazer quimioterapia há seis meses sua situação já estava mais complicada, porque o linfoma, que era no pescoço, pulmão e coração, se espalhou para boca, baixo da axila, bexiga, glúteos e outros órgãos.
Doações
Por enquanto, Ryan não está na fila de transplantes de medula porque, os médicos estão aguardando a quimioterapia ter um resultado satisfatório na diminuição dos linfomas. Ele vem sendo acompanhado também pelo PróMedula, que tem o objetivo de mobilizar a sociedade pra fazer o cadastro de medula óssea, com palestras e campanhas em parceria com o Hemoal, fazendo um trabalho motivacional.
Segundo a coordenadora do PróMedula, Sheyla Oliveira, dentro do programa existe a liga dos heróis de sangue, que são doadores ativos de sangue e que doam para pacientes oncológicos, para facilitar o tratamento, uma vez que a quimioterapia baixa a imunidade.
“Pacientes como o Ryan precisam constantemente de doadores de sangue, principalmente plaquetas. A sociedade ainda não comparece fora dos períodos de campanha, e esses pacientes precisam todos os dias de doações”, finalizou a coordenadora, enfatizando a importância das pessoas se cadastrarem como doadoras de medula óssea não apenas para o Ryan, mas para diversos pacientes na mesma situação.
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