Servidores da Educação decidem manter greve após decisão do Tribunal de Justiça
Categoria mantém greve e afirma que ainda não foi notificada da decisão de ontem (23)

Os servidores da Educação de Maceió decidiram continuar com a paralisação, mesmo diante da decisão do desembargador Fernando Tourinho, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) que considera a greve ilegal e abusiva.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), a categoria não foi notificada oficialmente pela Justiça e por isso decidiu manter a paralisação. Na manhã de hoje (24) foi realizado um ato na secretaria de Finanças, no Centro. Os servidores reivindicam um reajuste de 7,64% no piso salarial.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, a presidente do Sinteal Maria Consuelo comentou sobre a decisão do desembargador Tourinho. "Quem está ilegal é o gestor, que desde janeiro não aplica o piso salarial para os educadores", disse.
A Secretaria Municipal de Economia (Semec) informou que devido à crise no país a administração pública tem trabalho com o máximo de esforço para manter as contas em ordem, incluindo os pagamentos dos servidores. Por este motivo, a Prefeitura de Maceió entende que não é cabível o reajuste salarial neste momento.
De acordo com a decisão da Justiça, além de considerada ilegal, caso a greve seja mantida, o Sinteal terá que pagar um multa diária de R$ 10 mil.
Uma nova assembleia será realizada nesta terça-feira (25), para decidir o rumo do movimento grevista.
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