Estudantes de escolas públicas vivenciam rotina de magistrada de Alagoas
Aula prática de cidadania é ofertada pela Escola Superior da Magistratura de Alagoas, por meio do projeto 'Jovem Juiz', nesta quarta-feira (16)
Nesta quarta-feira (16), às 13h30, no Fórum da Capital, no bairro Barro Duro, dez estudantes de escolas públicas de Maceió irão conhecer de perto a rotina de um juiz, sua jornada de trabalho, a forma como toma suas decisões, os desafios da carreira que escolheram.
Os jovens foram selecionados pelo Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE), da Escola Superior da Magistratura (Esmal), para a primeira edição do projeto Jovem Juiz, que até outubro levará alunos de escolas atendidas pelo PCJE para uma verdadeira aula prática de cidadania.
Para serem contemplados, os estudantes do 9º ano das dez escolas atendidas pelo PCJE tiveram que fazer uma tarefa. A atividade consistia em desenvolver uma redação explicando como resolveriam uma situação de conflito elaborada pela equipe pedagógica da Esmal. Os autores dos dez textos com as soluções mais pertinentes foram convidados a acompanhar a juíza Lorena Carla Sotto-Mayor em um dia de trabalho.
Com a participação no projeto Jovem Juiz, espera-se que os jovens cidadãos possam refletir e contribuir para uma cultura de paz. O projeto é destinado a proporcionar ao estudante conhecimento acerca da estrutura e do funcionamento do Poder Judiciário, bem como a estimular relacionamento do jovem cidadão com o Tribunal de Justiça.
Mediação escolar
Os textos dos estudantes que participaram da seleção foram avaliados por uma comissão composta por professores que concluíram, no mês de junho, o curso de mediação de conflitos, promovido pela Esmal.
Cerca de 80 educadores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e da Secretaria Municipal de Educação (Semed) participaram da formação, que originou a ‘Cartilha de Mediadores’.
O material foi produzido pela equipe do PCJE e pela professora Moacyra Verônica da Rocha, que ministrou a capacitação para os professores de Alagoas. Segundo ela, uma das finalidades da cartilha é apresentar, de forma sucinta, o método da conciliação escolar para os profissionais que não tiveram a oportunidade de participar da formação. “Através desse nivelamento será possível gerar um verdadeiro sistema de prevenção de conflitos, estimular a autocomposição e empoderar os estudantes, de modo que eles se sintam capazes de resolver suas próprias divergências”, avaliou.