Alagoas deve registrar 520 novos casos de câncer de mama até o fim de 2017
A estimativa para o Brasil, biênio 2016-2017, aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos de câncer

Um levantamento divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima para a ocorrência de 520 casos de câncer de mama para o biênio 2016-2017, em Alagoas. O informe revela ainda que a nível nacional, a estimativa aponta para cerca de 57.960 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,20 casos a cada 100 mil mulheres.
O Inca revela que, o câncer de mama é o tipo que possui a maior incidência e a maior mortalidade na população feminina em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer é o primeiro mais frequente nas mulheres das Regiões Sul (74,30/100 mil), Sudeste (68,08/100 mil), Centro- -Oeste (55,87/100 mil) e Nordeste (38,74/100 mil). Na região Norte, é o segundo tumor mais incidente (22,26/100 mil).
Entre os fatores que favorecem o desenvolvimento de câncer de mama estão: o envelhecimento, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher, história familiar de câncer de mama e alta densidade do tecido mamário. Além desses, consumo de álcool, excesso de peso, sedentarismo e exposição à radiação também são considerados agentes potenciais para o desenvolvimento da doença. A idade continua sendo um dos mais importantes fatores de risco.
Prevenção
A prática de atividade física e a alimentação saudável com a manutenção do peso corporal estão associadas a uma diminuição de aproximadamente 30% do risco de desenvolver câncer de mama. A obesidade pós-menopausa também é considerada como fator de risco, entretanto esse risco diminui com a prática de atividade física regular.
A mamografia de dois em dois anos para mulheres entre 50 a 69 anos é a estratégia recomendada pelo Ministério da Saúde para o rastreamento do câncer de mama. Para as mulheres consideradas de risco elevado (alto risco) para câncer de mama (aquelas com história familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau), recomenda-se o acompanhamento clínico individualizado.
O Ministério da Saúde também recomenda que as mulheres, ao identificarem esses sinais e sintomas, procurem imediatamente um serviço de saúde para esclarecimento diagnóstico.
Atendimento médico na rede municipal de saúde
Caso a mulher note alguma alteração nas mamas, como a presença de caroço, retração de pele não associada à inflamação, mudança no formato, na textura ou no tamanho do seio, inversão do mamilo ou saída de secreção, ela deve procurar um médico o quanto antes para diagnóstico.
Em Maceió, as pacientes podem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde será feito exame clínico e a solicitação para a mamografia. Com o resultado em mãos, a paciente retorna à Unidade para a avaliação dos exames pelo clínico geral.
Caso for apresentado alguma suspeita no resultado, a paciente é encaminhada (através da regulação – CORA) para uma consulta com mastologista no Pam Salgadinho, 2º Centro de Saúde ou em instituições referenciadas pela Secretaria Municipal de Saúde.
*Informações do INCA e SMS Maceió.
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