Sindpol acusa governo de Alagoas de maquiar realidade de delegacias

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Ricardo Nazário, acusou o governo de Alagoas de esconder a realidade das delegacias alagoanas nesta terça-feira (31). A acusação ocorreu na Corregedoria de Polícia, onde o presidente foi ouvido após ter acompanhado uma equipe de reportagem para mostrar as condições da Delegacia Regional de União dos Palmares, que teve novo pedido de interdição pela Defensoria Pública do Estado.
O delegado de União dos Palmares informou à Corregedoria que o dirigente do Sindpol abriu a carceragem da delegacia, permitindo o acesso de jornalistas sem autorização. Por conta da denúncia, Ricardo Nazário está respondendo por desacato a autoridade, indisciplina, exposição de vida e exposição de fuga de preso.
Na Corregedoria de Polícia, o presidente do Sindpol informou que não abriu e nem entrou na carceragem. Disse que a equipe de reportagem o acompanhou quando ele estava fazendo a inspeção da delegacia. Destacou também que uma pessoa, que não é policial civil, abriu a entrada do raio da carceragem.
Ricardo Nazário informou que está realizando inspeção nas delegacias e nos Centros Integrados de Segurança Pública (CISPs), sendo comum que os sindicalistas adentrem nas delegacias para fiscalizar as condições estruturais dos prédios, verificar a quantidade de preso e avaliar a acomodação dos policiais civis.
A equipe da TV foi fazer cobertura em 27 de setembro, acompanhada do presidente do Sindpol mais dois dirigentes do sindicato. Para o Sindpol, o procedimento na Corregedoria de Polícia é um ataque à liberdade sindical e à organização dos policiais civis.
O presidente do Sindpol informa que denunciará a situação ao Ministério do Trabalho e ao Ministério Público, acrescentando que poderá comunicar o ocorrido à Organização Internacional do Trabalho (OIT) através da Confederação Nacional dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol).
“Solicitamos cópia de todo o procedimento na Corregedoria. Vamos reunir o corpo Jurídico para os encaminhamentos cabíveis, se possível, iremos acionar judicialmente o Governo de Alagoas”.
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