Venda de imóveis cresceu 9,4% no ano passado
Foram vendidas 94.221 unidades em 2017, contra 86.140 unidades de 2016

O volume de imóveis vendidos no país cresceu 9,4% no ano passado, na comparação com 2016, segundo levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e do Senai Nacional. Foram vendidas 94.221 unidades em 2017, contra 86.140 unidades de 2016. Os dados foram apresentados hoje (26) na capital paulista.
Segundo o estudo, que levou em conta 23 regiões brasileiras, o número de lançamentos de imóveis aumentou 5,2% em 2017, na comparação com 2016. As vendas superaram os lançamentos em 11.878 unidades, o que corresponde a 12,6% do total das unidades comercializadas. Com a elevação das vendas, houve redução de 12,3% na oferta de imóveis.
Regiões
Na comparação por regiões brasileiras, a Região Nordeste teve o melhor desempenho, com alta de 26% nas unidades vendidas. Em seguida, está o Centro-Oeste, com 22,7% de elevação e o Sudeste com 7% de alta. O Norte apresentou queda de 30,9% de imóveis comercializados e redução de 4,5% no Sul.
Por tipologia, os imóveis com dois dormitórios predominam, representando 55,7% do total. Em seguida, estão as unidades com três dormitórios (27,7%), quatro dormitórios ou mais (5,8%) e um quarto (10,9%).
Para Celso Luiz Petrucci, presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC, a tendência para o mercado imobiliário é que os índices continuem positivos. “A expectativa dos empresários é de crescimento. Temos fatores econômicos e cenário que permitem ver que a economia deste ano será melhor que a do ano passado: desemprego negativo, expectativa de crescimento de emprego formal, taxa Selic com expectativa de cair mais, inflação projetada dentro da meta, previsão de crescimento do Produto Interno Bruto [PIB]”, disse.
Projeção
A expectativa para o fechamento no ano de 2018 é de alta de 10% tanto em lançamentos de imóveis, quanto em vendas. José Carlos Martins, presidente da CBIC, disse que o período de enfraquecimento da economia afetou, especialmente, a venda os imóveis prontos. “Nos anos de recessão, não se vende imóvel, o consumidor deixa para comprar futuramente. Protelam a compra, a melhoria do imóvel, a reforma."
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