Justiça adia julgamento do ex-prefeito de Rio Largo Toninho Lins
Hoje, o juiz Maurílio Ferraz votou em condenar o ex-prefeito Antônio Lins a 17 anos e 4 dias de prisão

O julgamento da ação penal proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), em desfavor do ex-prefeito de Rio Largo Toninho Lins, foi adiado nesta terça-feira (10). O ex-prefeito está foragido da Justiça alagoana.
Toninho Lins, ex-secretários municipais, servidores e particulares são acusados de cometer fraudes, simulações e falsificações em processos licitatórios. O relator do processo é o juiz convocado Maurílio Ferraz.
Hoje, o juiz Maurílio Ferraz votou em condenar o ex-prefeito Antônio Lins a 17 anos e 4 dias de prisão, pelos crimes de desvio de bens públicos, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documento falso e fraude em licitação, cada crime cometido três vezes, segundo o voto.
Em seguida, o julgamento foi interrompido, visto que o desembargador Tutmés Airan pediu vistas e afirmou que vai se esforçar para apresentar o voto-vista já na sessão do dia 24 de abril.
Acusações
As irregularidades estariam em três licitações, uma destinada à locação de caminhões para limpeza das fossas de escolas, postos de saúde e casas da população em geral; outra para a execução de serviços de limpeza das caixas d’águas e cisternas de escolas, postos de saúde e demais órgãos municipais; e a última para a aquisição de material elétrico para uso da Secretaria Municipal de Obras.
De acordo com o processo, havia o envolvimento fictício de empresas reais, com a efetivação de empenhos e pagamentos sem que os serviços tenham sido efetivados ou os produtos tenham sido adquiridos. Ou, ainda, empresas contratadas davam ao dinheiro público uma destinação lucrativa para os envolvidos.
Envolvidos
Os outros acusados na ação penal são Genivaldo de Holanda Cavalcante, ex-secretário municipal de Obras e Urbanismo; Daniel Lima Fernandes, ex-secretário de Finanças; Josefa Petrúcia Melo Morais, ex-servidora pública da prefeitura; José Cícero Ramalho Gomes e Dijanete Ferreira de Lima, que eram integrantes da Comissão Permanente de Licitação da Cidade de Rio Largo; e, por fim, Alexandre Laranjeira Leite e Morgana Pedrosa de Barros Torres, ambos, à época, assessores no Município.
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