Reunião com o governo decide rumos do aquartelamento de militares
Militares ameaçam não realizar policiamento do jogo do Campeonato Brasileiro, neste sábado (14)

A possibilidade de aquartelamento dos militares, em Alagoas, será decidida após mais uma rodada de negociações entre associações da categoria e representantes do governo do Estado, na tarde desta sexta-feira (13), no prédio da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), no Centro de Maceió.
“A pauta principal da assembleia é a reivindicação salarial, caso não seja atendida, acontecerá o aquartelamento dos militares, sendo essa a medida extrema, mas outras tantas medidas serão tomadas por parte da tropa”, diz um texto enviado pela Assessoria de Comunicação da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal).
A reunião contará com a presença do secretário da Seplag, Fabrício Marques, do secretário de Segurança Pública (SSP), Lima Júnior, e dos comandantes da PM e CBMAL. Caso não haja acordo, os militares ameaçam aquartelamento a partir das 19h de hoje e prometem não realizar o policiamento do Campeonato Brasileiro entre CSA e Goiás, no Rei Pelé, no sábado (14).
Por outro lado, o Comandante-Geral da PM, coronel Marcos Sampaio, informou, por meio de nota à imprensa, que não irá admitir radicalização ou indisciplina por parte dos policiais militares que aderirem ao movimento.O coronel esclarece que por parte do governo as negociações nunca foram encerradas.
“É preciso serenidade para discutir todas as questões. Que o consenso predomine e resulte na melhor solução, sem prejuízos nas atribuições constitucionais das tropas militares de proteger o cidadão alagoano e preservar a ordem pública”, afirmou Sampaio.
Confira a nota na íntegra:
O Comandante-Geral da Polícia Militar de Alagoas, coronel Marcos Sampaio, diante das informações de um possível aquartelamento da tropa policial militar do estado, vem a público esclarecer à sociedade alagoana, que entende os anseios da tropa que buscam valorização profissional, no entanto, não vai admitir radicalização ou indisciplina por parte dos policiais militares que aderirem ao movimento.
O oficial destaca que as negociações por parte do governo nunca foram encerradas, por isso é preciso serenidade para discutir todas as questões. Que o consenso predomine e resulte na melhor solução, sem prejuízos nas atribuições constitucionais das tropas militares de proteger o cidadão alagoano e preservar a ordem pública.
Uma reunião com a presença do Governador Renan Filho e os Secretários de Segurança Pública e da Fazenda avaliará as reivindicações dos militares.
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