Ministério Público pede prisão preventiva de homem que praticou ato obsceno dentro de ônibus
O pedido de prisão foi feito pelos promotores de justiça Lucas Carneiro e Dalva Tenório

O Ministério Público Estadual de Alagoas pediu, nesta quarta-feira (15), a prisão preventiva de José Carlos Silva dos Santos, acusado de ter se masturbado dentro de um ônibus coletivo, em Maceió. O cerceamento da sua liberdade foi requerido de forma conjunta pelas 59ª e 60ª Promotorias de Justiça da Capital, que atuam no combate a crimes cometidos contra crianças e adolescentes. José Carlos já responde a uma ação penal por ter estuprado uma menor de 18 anos.
O pedido de prisão foi feito pelos promotores de justiça Lucas Carneiro e Dalva Tenório. Na representação enviada ao Poder Judiciário, eles explicaram que o réu José Carlos Silva dos Santos foi denunciado pelo crime de estupro em 12 de julho do ano passado e que, até então, não houve a aplicação de medidas cautelares e nem a condenação do acusado pelo ilícito penal praticado contra a sua primeira vítima.
Os promotores também alegaram que o réu passou a demonstrar grave reiteração criminosa após a divulgação de um vídeo, nessa terça-feira (14), onde uma mulher, revoltada com os atos obscenos praticados por José Carlos, revida, nitidamente abalada, o abuso sofrido, com socos e pontapés. “O vídeo nos deixou muito preocupados. A moça tentava, em desespero, defender-se, vulnerável diante dos abjetos abusos. É claro que o Ministério Público, após receber a filmagem, buscou saber de quem se tratava, e foi quando descobriu-se que não foi a primeira vez que ele agiu daquela forma. De imediato, diante da presença dos fundamentos legais, pedimos a sua prisão. A liberdade dele afronta diretamente a ordem pública e a sociedade.” declarou Lucas Carneiro.
O argumento do MPE/AL
Garantia da ordem foi o argumento apresentado pelo Ministério Público para requerer a prisão preventiva do acusado. “Constituindo-se explícito dever do Estado e direito e responsabilidade de todos, quando tal tranquilidade se vê ameaçada, deve ser decretada a prisão preventiva”, diz um trecho da representação encaminhada ao Poder Judiciário.
“Devido a matérias veiculadas através dos meios de comunicação, chegou até o Ministério Público a informação de que o réu, supostamente teria abusado/assediado uma mulher, em um ônibus coletivo da cidade de Maceió. Segundo apurado pela imprensa, o réu, dentro desse ônibus, abriu sua calça (…) e começou a se masturbar para a vítima. Diante disso, este órgão de execução ministerial, com as imagens e identificação feita pelos veículos de comunicação, fez pesquisa dos feitos sob nossa atribuição, de modo que foi encontrado o presente processo. E além da identificação feita pela imprensa, as imagens não deixam dúvidas de que se trata do réu ora sob persecução”, apontam os promotores de justiça.
“Como se vê, o réu mostrou de forma objetiva que sua liberdade representa um risco à ordem pública. As imagens retratam fielmente repugnância de seus atos e as consequências transtornantes à vítima”, alegou o Ministério Público.
Veja também
Últimas notícias

Estado de Alagoas registra, junto com RJ, o menor crescimento populacional do país

Homem é flagrado com pinos de cocaína em bar de Porto Calvo

Na Ilha do Ferro, FPI do Rio São Francisco constata melhoria na qualidade da água para consumo humano

Influenciador Hytalo Santos e marido são transferidos para a Paraíba

Alagoas registra mais de três mil empregos com carteira assinada em julho

Proprietários de clínica de reabilitação são indiciados por maus-tratos e estupro de vulnerável
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
