Justiça nega pedido para anular laudo psiquiátrico de Manvailer
O pedido para anular o laudo psiquiátrico do professor Luis Felipe Manvailer foi negado pela Justiça. A decisão saiu na tarde desta quinta-feira (16).
A defesa de Manvailer afirma que o Ministério Público não adotou “um suporte fático concreto”.
O MP solicitou o exame depois que os advogados do professor pediram a transferência dele para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A defesa alega que o acusado teria tentado suicídio e estaria precisando de acompanhamento psiquiátrico.
Durante o exame, Manvailer havia dito que não se lembrava como tudo aconteceu.
Manvailer segue preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava, na região Central do Paraná. Ele é acusado de matar a mulher. Tatiane Spitzner foi encontra morta após cair do 4º andar do prédio onde morava com o marido.
Imagens de câmera de segurança do prédio registraram momentos do casal antes do crime. Manvailer é flagrado agredindo Tatiane. Ele também aparece limpando o sangue da jovem no elevador. As investigações mostram que ele levou o corpo da jovem até o apartamento.
Tatiane foi morta na madrugada do dia 22 de julho.
Réu na ação penal, Luís Felipe Manvailer é acusado de ter impedido que a esposa se afastasse e de ter alterado a cena do crime, tentando limpar vestígios de sangue e levando o corpo de Tatiane para dentro do apartamento depois da queda.
Manvailer foi preso depois de bater o carro em que estaria fugindo para o Paraguai, segundo a investigação.