STF nega recurso de Lula para garantir candidatura

O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou no fim da tarde desta terça-feira (11) pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para garanti-lo nas eleições enquanto a Corte não julgasse seu recurso contra o veto do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a sua candidatura.
Mesmo com o recurso ainda em tramitação, o partido já havia anunciado Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, como seu novo concorrente na disputa pela Presidência.
A decisão foi tomada no mesmo dia em que se esgotava o prazo dado pelo TSE para o PT trocar seu candidato. A defesa de Lula também queria que o STF ao menos aceitasse estender o prazo para troca da candidatura até segunda (17), para que o Supremo tivesse tempo de julgar o recurso contra a decisão do TSE.
Pela lei eleitoral, o limite para troca de candidatos é o dia 17. No entanto, em caso de candidato considerado inelegível, o prazo para substituição é de 10 dias a partir da data da decisão judicial que vetou a candidatura anterior.
Mais cedo, os advogados eleitorais de Lula cobraram, em nota pública, que o STF tomasse uma decisão sobre a candidatura.
"Com o respeito devido à Corte, não se pode admitir que as portas do processo eleitoral sejam fechadas a Lula sem que o STF fale", afirmaram os advogados Luiz Fernando Casagrande Pereira, Maria Cláudia Bucchianeri e Fernando Neisser.
Assim, se o PT resolvesse esperar uma decisão do STF sobre a candidatura de Lula, corria grande risco legal de não garantir uma chapa à Presidência da República.
O nome de Haddad como substituto de Lula foi aprovado pouco antes das 14h pela Executiva Nacional do PT, em medida que apenas formalizou uma decisão já tomada pelo ex-presidente.
No fim da tarde, o PT realizou um ato em Curitiba em que foi lida uma carta de Lula indicando Haddad como o candidato do partido.
Mesmo ungido por Lula, Haddad nunca foi unanimidade entre lideranças do PT e continua desconhecido de boa parte do eleitorado. Com a confirmação do ex-prefeito como candidato, serão postos à prova o poder de Lula como fator de união do PT e como cabo eleitoral.
Em pesquisa Datafolha divulgada ontem, Haddad teve 9% das intenções de voto, atrás de Jair Bolsonaro (PSL) e empatado tecnicamente com Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB). No Datafolha de 22 de agosto, último em que seu nome apareceu, Lula tinha 39% e liderava com folga.
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