Justiça Eleitoral recomenda desaprovação de contas de Janaina Paschoal

A Justiça Eleitoral recomendou a desaprovação das contas da deputada estadual eleita mais votada na história de São Paulo, Janaina Paschoal (PSL). A professora universitária e advogada que embasou o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não entregou "relatórios financeiros no prazo", segundo análise técnica da Seção de Contas Eleitorais.
De acordo com o parecer da Justiça, que servirá de base para o relator do caso aprovar ou não a prestação de contas, a candidata arrecadou R$ 18,5 mil, mas não enviou os relatórios financeiros desse valor. A análise técnica considera que por isso há "inconsistência grave que caracteriza omissão de informação tempestiva que obsta o controle concomitante de regularidade das contas pela Justiça Eleitoral, bem como o controle social, podendo repercutir na regularidade das contas finais".
Outro ponto apresentado pelo relatório é a falta de documentos para embasar a prestação de serviços de duas pessoas, no valor total de R$ 4 mil.
Segundo o site da Justiça Eleitoral, a campanha de Janaina recebeu R$ 65,1 mil. Desse total, R$ 58,5 mil são de recursos próprios e R$ 6,6 mil de doação do PRTB, partido do vice-presidente eleito, Hamilton Mourão.
Janaina foi eleita com mais de 2 milhões de votos e já havia dito ao UOL que disputará a Presidência da Casa e que almeja ser a líder do partido de maior bancada na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), a partir de março de 2019.
O advogado da deputada, Cristiano Vilela, disse ao UOL que a deputada já tinha apresentado todos os documentos à Justiça Eleitoral e irá reenviar a prestação de contas à Justiça. Ele negou que exista irregularidades nas contas.
"Com todo respeito ao setor técnico, pela experiência nossa é relativamente comum passar alguma coisa em branco nas prestações de contas, mas em situações como essas nos manifestamos e juntamos a documentação para esclarecer. Com certeza o relator, quando receber o processo, perceberá que os documentos estavam em dia", disse Vilela.
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