Quase metade dos alagoanos são pobres, segundo dados do IBGE
Os números são refentes aos anos de 2016 e 2017

Segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgados nesta quarta-feira (05), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o número de pessoas vivendo em situação de pobreza aumentou quase 2 milhões em um ano.
Os números são referentes aos anos de 2016 e 2017. No primeiro ano havia no país 52,8 milhões de pessoas em situação de pobreza. Esse número foi para 54,8 milhões em 2017.
Estão nos números da linha da pobreza, aqueles que tem o rendimento inferior a US$ 5,5 por dia, o que corresponde a aproximadamente R$ 406 por mês.
Em condições de pobreza extrema, a população saltou de 13,5 milhões para 15,3 milhões no mesmo período. Um aumento de 13%. Dos 207 milhões de brasileiros, 7,4% estavam abaixo da linha de extrema pobreza em 2017. No ano anterior, o percentual era de 6,6%, quando a população era estimada em cerca de 205,3 milhões.
Vale ressaltar que é considerada em situação de extrema pobreza quem dispõe de menos de US$ 1,90 por dia, o equivalente a R$ 140 por mês, segundo o IBGE. Essas linhas foram definidas pelo Banco Mundial para acompanhar a pobreza global.
Nordeste pobre
O maior percentual de pessoas na linha da pobreza é a região Nordeste, que em 2016 apresentava 13,2%, e subiu no ano seguinte para 14,7%.
Em relação à população brasileira em situação de pobreza, ou seja, que vive com menos de R$ 406 por mês, quase metade estava no Nordeste. Mais de 25 milhões, dos 54,8 milhões de pobres no país, vivem nos estados nordestinos.
Segundo o IBGE, a maior proporção de pobres reside no Maranhão. No Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Piauí, Ceará, Bahia e Alagoas quase metade da população também é pobre.
Em Alagoas o percentual é de 48,9% da população que vive em situação de pobreza.
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