Polícia prende procuradora aposentada condenada por torturar criança
Justiça não sabia de seu paradeiro até então

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta quinta-feira (17) a procuradora de Justiça aposentada Vera Lúcia de Sant’anna Gomes, condenada por torturar uma menina de 2 anos que pretendia adotar.
Nesta quarta, a GloboNews localizou Vera em seu apartamento, em Ipanema, na Zona Sul do Rio – a Justiça a considerava foragida havia três anos.
A procuradora saiu levada por policiais para a Cidade da Polícia por volta das 8h15, mas passou mal e teve de ser atendida no Hospital Copa D'Or.
Relembre o caso
O episódio chocou o país em 2010. Além de espancar a menina de 2 anos que pretendia adotar, a procuradora aposentada também xingava a criança, segundo a denúncia. Na época, ela tinha a guarda provisória da menina.
O Conselho Tutelar recebeu a denúncia de maus-tratos e retirou a menina do apartamento de Vera Lúcia no dia 15 de maio de 2010. No mesmo dia, ela foi presa preventivamente.
Em 7 de julho do mesmo ano, Vera Lúcia foi condenada em primeira instância a 8 anos e 2 meses de prisão em regime fechado. Em segunda instância, o Tribunal de Justiça do Rio reduziu a pena para 5 anos e 5 meses de prisão em regime semiaberto, em 20 de março de 2014.
Uma semana depois, a procuradora foi solta após obter um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal.
Depois de esgotadas todas as possibilidades de recurso, o Tribunal de Justiça do Rio decretou a prisão de Vera Lúcia para que ela começasse a cumprir pena em regime semiaberto, em 13 de maio de 2016. E desde então, ela estava foragida.
A defesa dela já pediu, mais de uma vez, que ela fosse beneficiada com a concessão da liberdade condicional.
No pedido do ano passado, a defesa alegou que, apesar de já ter cumprido o tempo suficiente em regime fechado, ela teve um novo mandado de prisão expedido para cumprimento da pena em regime semiaberto.
O pedido de habeas corpus diz ainda que o novo decreto de prisão contraria o Código Penal, que determina o tempo de cumprimento da pena para fins de livramento condicional. O advogado afirma no documento que o decreto prisional é “totalmente ilegal”.
A Justiça, no entanto, negou o pedido e arquivou o habeas corpus.
O que dizem os citados
A produção da GloboNews entrou em contato com a defesa da procuradora aposentada Vera Lúcia Gomes. O advogado disse que eles não têm nada a declarar.
Veja também
Últimas notícias

Polícia prende jovem por furto qualificado em Santana do Ipanema

TAC fortalece proteção às mulheres vítima de violência em Penedo

MPAL ingressa com Ação Civil Pública para que Maceió realize concurso para Controladoria e Defesa Civil

São Sebastião se prepara para 13ª Cavalgada dos Amigos do Zé Pacheco

Prefeitura implementa novo horário de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde

Rafael Brito conquista pelo terceiro ano o Prêmio Congresso em Foco
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
