Acusado de homicídios em Rio Largo é preso pela PC
"Índio" estava foragido e foi capturado por militares, na última terça (29), no conjunto Benedito Bentes
Policiais Civis da Delegacia de Homicídios de Rio Largo, coordenados pelo delegado Lucimério Campos, cumpriram mandado de prisão de Romário Elias da Silva, o Índio, que está no presídio de Segurança Máxima, em Maceió. "Índio" era investigado desde a operação Abutre desencadeada nas cidades de Maceió e Rio Largo, em agosto do ano passado.
De acordo com as investigações, o acusado mantinha relações no Conjunto Jarbas Oiticica, em Rio Largo, com Jaelson Barbosa dos Santos, o "Jal", que passou a comandar um foco de uma organização criminosa ligada a um grupo criminoso carioca. "Jal" foi preso em setembro de 2018.
Em Rio Largo, "Índio" passou a se dedicar ao tráfico de drogas e assassinatos, principalmente de pessoas ligadas à facção criminosa rival nascida nos presídios paulistas.
Ele estava foragido e após diversas tentativas de prisão foi capturado por militares, na última terça-feira (29), no conjunto Benedito Bentes.
Informados da captura do foragido, os policiais civis cumpriram o mandado de prisão, expedido pela 3ª Vara Criminal de Rio Largo.
"Índio" é acusado do assassinato de Wellington Jorge dos Santos, morto no dia 30 de abril de 2018. O corpo só foi encontrado três dias após o crime, no canavial.
Ele também é acusado da morte de Severino Terto da Silva, assassinado em 13 de maio de 2018, dentro de sua residência, com cinco disparos de arma de fogo, que atingiram a cabeça da vítima.
Severino era homossexual e foi morto porque os criminosos julgavam que ele havia aliciado crianças do Conjunto Jarbas Oiticica, o que culminou com seu julgamento e execução sumária.
"Índio" é ainda autor da morte de José Lucas da Silva, em 22 de agosto de 2018. José foi arrancado da casa de parentes, foi levado para o canavial e morto residia no Conjunto Roseane Collor, Maceió, e supostamente faria parte de uma facção rival.
Segundo o delegado, os policiais civis da delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP) também foi informada sobre a prisão de Romário Elias da Silva e deram cumprimento a outro mandado de prisão, expedido pela 5ª Vara Criminal da Capital pelo assassinato Joabson Aureliano da Silva, morto a tiros, em junho de 2018, no Conjunto Selma Bandeira, no bairro do Benedito Bentes.
De acordo com a investigação, a morte de Joabson Silva ocorreu porque Índio e Jal acreditavam que a vítima teria recebido mil reais de rivais para matá-los.
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