Agentes penitenciários participam de curso de nivelamento em Brasília
Evento na Academia Nacional de Polícia aborda técnicas de atuação com vistas à promoção da dignidade humana

Agentes penitenciários da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) participaram, na segunda-feira (11), da aula inaugural do curso de nivelamento técnico da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), realizado na Academia Nacional de Polícia (ANP), em Brasília. O curso é ministrado pelo Grupo de Ações Especiais Penitenciárias (GAEP) e tem como finalidade padronizar as ações operacionais frente aos mais diversos cenários possíveis nas penitenciárias estaduais.
A aula inaugural contou com a presença do diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Fabiano Bordignon, reunindo agentes penitenciários de várias regiões do país. Na oportunidade, todos foram novamente apresentados a técnicas de armamento e tiro, defesa pessoal e intervenção em ambiente prisional, além de ferramentas tecnológicas consideradas menos letais.
Damásio Abreu é um dos 12 agentes penitenciários que representam a Seris no evento. Segundo ele, o curso é de fundamental importância para uma permanente capacitação. “O nivelamento defendido pelo Depen busca estabelecer normativas de intervenção prisional, sempre com foco em técnicas de atuação que têm como pilar a preservação de vidas e a dignidade humana”, explica Damásio, destacando ainda a ênfase à profissionalização dos servidores da área.
Ainda segundo Damásio, o curso também traz técnicas de escolta e uso diferenciado da força, além de informações importantes sobre a legislação carcerária.
“Os agentes penitenciários de Alagoas já adotam rotinas voltadas a treinamentos físicos e operacionais, de modo a garantir uma melhor atuação. Prova disso é que já evoluímos em comparação às demais unidades federativas. E esse sucesso se deve à nova política implementada pela Seris, que visa à inserção dos servidores penitenciários na capacitação de seus pares”, reforça o agente, acrescentando que a Seris nunca recorreu a FTIP “devido ao efetivo controle, em Alagoas, de seus estabelecimentos penais”.
Para Damásio Abreu, Alagoas deve servir de exemplo para o restante do país. “O Gerit [Grupamento de Escolta, Remoção e Intervenção Tática], por exemplo, vem desempenhando um grande papel na manutenção da ordem no sistema, pois, com a metodologia executada pela Seris, temos adotado todas as medidas protetivas, desde a preservação da vida da pessoa privada de liberdade até a garantia da segurança da população em geral”, analisa o agente.
O secretário de Ressocialização e Inclusão Social, coronel Marcos Sérgio de Freitas, por sua vez, destaca também a dedicação por parte dos agentes penitenciários de Alagoas, que segue acompanhando de perto a modernização de todos os procedimentos. “Essa interação entre Seris e Depen só reforça o efetivo cumprimento da segurança prisional”, salienta o secretário.
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