Bens que integram patrimônio do Judiciário devem ir a leilão em 90 dias
Entre os itens estão veículos, motocicletas, computadores e aparelhos de ar condicionado que já não são utilizados pela Justiça
A Comissão Permanente de Controle de Bens do Judiciário de Alagoas definiu o prazo de 90 dias para serem realizados leilões de bens que integram o patrimônio da Justiça e que já não estão sendo utilizados. O assunto foi discutido em reunião nesta segunda-feira (18).
De acordo com o presidente da comissão, juiz João Dirceu Soares Moraes, o levantamento do material que vai para hasta pública ainda está sendo feito. “Sabemos que há veículos, bicicletas, motocicletas, computadores, aparelhos de ar condicionado, entre outros. Antes de irem a leilão, no entanto, os bens devem estar todos 'desembaraçados'. A ideia é, nesses 90 dias, resolver todas as pendências: desalienar o que estiver alienado, verificar se tem questão de penhora ou algum gravame e avaliar os itens”, explicou.
Ainda segundo o magistrado, essa avaliação será feita por uma equipe formada por oficiais de justiça. “O nosso objetivo com esses leilões é desafogar os depósitos que estão abarrotados e diminuir o ônus do Judiciário, que paga caro com aluguel”, disse.
Na próxima quinta-feira (21), às 16h, o juiz e os demais integrantes da comissão visitarão depósito, no Barro Duro, para verificar a situação de alguns dos bens armazenados. “O leilão é uma das prioridades do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Tutmés Airan. A determinação é resolver isso com urgência”, destacou.