Denúncias de violência contra mulheres aumentam em AL
Levantamento estima que mais de 16 milhões de mulheres brasileiras sofreram algum tipo de violência em 2018

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública estima que mais de 16 milhões de mulheres, cerca de 27,35% das brasileiras, sofreram algum tipo de violência durante o ano passado.
Levamos os dados divulgados nesta terça-feira (26) para a Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos do Estado para comentar as políticas públicas realizadas em Alagoas.
Dilma Pinheiro, superintendente de Políticas para a Mulher, relatou que o número de agressões cresce diariamente em Alagoas.
“Isso se dá pelas denúncias que estão sendo realizadas. As mulheres estão criando coragem após tomar conhecimento dos seus direitos”, colocou.
Entre as políticas realizadas pelo Estado estão as campanhas de conscientização e encorajamento. “Além disso, temos a criação da rede coletiva e a Patrulha Maria da Penha que faz o acompanhamento diário e semanal das vítimas de violência”.
A secretaria também conta com o Centro de Atendimento à Mulher Vítima de Violência, com uma equipe formada por psicólogos, advogados e assistentes sociais.
A Pesquisa
A pesquisa do Instituto Datafolha ouviu 2.084 pessoas em 2018. Mais da metade (52%) das entrevistadas declarou que não procurou ajuda após as agressões; 15% falaram sobre o assunto com a família; 10% fizeram denúncia em delegacias da Mulher; 8% procuraram delegacias comuns; 8% procuraram a igreja e 5% ligaram para o telefone 190 da Polícia Militar.
A violência foi cometida, em 76,4% dos casos, por conhecidos, como cônjuge (23,9%), ex-cônjuge (15,2%), irmãos (4,9%), amigos (6,3%) e pais (7,2%).
Os números indicam que o grupo mais vulnerável está entre os 16 e os 24 anos, pois 66% das mulheres nessa faixa etária sofreram algum tipo de assédio. Na faixa dos 25 aos 34 anos, o índice é de 54% e, dos 35 aos 44 anos, de 33%.
O assédio, que, segundo a pesquisa, atingiu 37% das mulheres, aparece em forma de cantadas ou comentários desrespeitosos ao andar na rua (32%), cantadas ou comentários desrespeitosos no ambiente de trabalho (11,46%) e assédio físico no transporte público (7,78%).
Em casas noturnas, 6,24% das mulheres disseram que foram abordadas de maneira agressiva, com alguém tocando seu corpo; 5,02% foram agarradas ou beijadas à força e 3,34% relataram tentativas de abuso por estarem embriagadas.
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