Saúde

Operação conscientiza sobre proibição da venda de bebidas para adolescentes

As bebidas alcoólicas e outras drogas são fatores de risco que deixam crianças e adolescentes cada vez mais vulneráveis.

Por 7Segundos com Ascom Seprev 15/04/2019 10h10
Operação conscientiza sobre proibição da venda de bebidas para adolescentes
Operação conscientiza população sobre proibição da venda de bebidas para adolescentes - Foto: Ascom/Seprev

O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), retomou, na noite desta sexta-feira (12), a Campanha de Controle de Bebidas para Crianças e Adolescentes.

A retomada da campanha, que realizou trabalho de conscientização e fiscalização em bares de Maceió, é baseada em estatísticas que mostram, que em Alagoas, 80% dos dependentes químicos acolhidos pela Rede Acolhe iniciaram o consumo de drogas por meio do uso de bebida alcoólica.

 “Essa campanha vem exatamente para prevenir este consumo precoce, que muitas vezes é a porta de entrada para o consumo de outros tipos de drogas. Vamos olhar o outro de uma forma mais humanizada e mobilizar a sociedade para entender que não é saudável oferecer bebidas para nossos jovens”, enfatizou a titular da Seprev, Esvalda Bittencourt.

Panfletos e cartazes foram distribuídos em bares e restaurantes do bairro da Jatiúca, com a finalidade de informar sobre a proibição da venda de bebida alcoólica para menores de 18 anos. Na ocasião, os estabelecimentos também foram fiscalizados, porém em nenhum deles foram encontrados adolescentes consumindo álcool.

De acordo com o gerente de um estabelecimento visitado pelas equipes da Seprev, José Carlos, ações como esta são fundamentais para reforçar sobre os perigos do consumo de álcool. “Nós temos esta preocupação de não permitir que os adolescentes consumam bebidas alcoólicas aqui. Quando pedem, a gente nega”, disse.

A venda de bebidas alcoólicas para adolescentes é crime e está previsto na lei federal nº 13.106, de 17 de março de 2015. O descumprimento da lei pode ocasionar a pena de 2 a 4 anos de prisão e multa de R$ 3 mil a R$ 10 mil, além da interdição do estabelecimento.

A operação integrada da Seprev contou com o apoio operacional e social do Programa Ronda no Bairro e do Juizado da Infância e da Juventude.