“A Reforma da Previdência não pode tirar o direito dos mais pobres”, diz Renan
Informação foi dada durante posse de novos secretários, nesta segunda (22)

O governador Renan Filho (MDB) afirmou, nesta segunda-feira (22), que tem acompanhado as discussões da Reforma da Previdência. Para o chefe do executivo estadual, o país precisa aprovar uma reforma que não tire os direitos dos mais pobres. A informação foi dada em coletiva à imprensa, durante a posse do secretário-chefe do Gabinete Civil, Fábio Luiz Araújo Lopes de Farias, e da secretária de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, Cecília Lima Hermann Rocha, no auditório Aqualtune, do Palácio República dos Palmares, em Maceió.
"O Brasil precisa fazer uma Reforma da Previdência que não tire o direito dos mais pobres, que não penalize aqueles que já sofrem muito. Algumas coisas tem que ser mudadas, por exemplo, retirar definitivamente o beneficiário do Benefício de Prestação Continuada [BPC] e o trabalhador rural. Eu acho equivocado descontextualizar a previdência, tirar da constituição temas que são importantes para garantir a previsibilidade do país. Não se pode mudar a previdência toda hora, sem uma correção política elevada, porque isso atrapalha o desenvolvimento do país", pontuou Renan.
Na ocasião, o governador citou o modelo de capitalização individual da previdência chilena, implantado pela ditadura de Augusto Pinochet nos anos 1980, que inspira a proposta de reforma da Previdência de Bolsonaro. "Esse sistema de capitalização que transformou classe média no Chile em pobre não dará certo no Brasil. O Brasil não tem condições para implantar um sistema como esse. Nós temos que fazer uma reforma que retire privilégios, que não permita que o cidadão se aposente antes dos 50 anos", complementou.
"Se for para tirar direito de pobre, de pessoas que lutaram a vida inteira pra se aposentar depois dos 60 anos para ganhar um salário minímo e é esse que vai pagar a conta aí tá equivocado. Essa reforma seria muito ruim para o Nordeste e não contaria com o meu apoio. Mas eu acredito, que quando a discussão entrar no mérito, sinto que os parlamentares estarão preparados para fazer um amplo debate e resguardar os direitos do trabalhador", concluiu Renan Filho.
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