Polícia

Polícia Civil prende suspeito de praticar homicídios em Rio Largo

Armas usadas no crime foram apreendidas

Por Redação, com assessoria 28/04/2019 08h08
Polícia Civil prende suspeito de praticar homicídios em Rio Largo
Mayko Douglas Oliveira dos Santos, 19 anos, foi preso na sexta (26) - Foto: Divulgação

Policiais Civis da Delegacia de Homicídios (DH), de Rio Largo, com apoio do Centro de Monitoramento Eletrônico de Presos  (Copen), da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), deram cumprimento a mandado de prisão preventiva, na sexta-feira (26), contra Mayko Douglas Oliveira dos Santos, 19 anos, conhecido como  “DÓ”.

Após investigação da Polícia Civil, o preso foi denunciado pelo Ministério Público por envolvimento na morte de Bruno Vinícius da Silva, crime ocorrido no dia 03 de março de 2019, no Conjunto Hélio Vasconcelos, Rio Largo. O mandado de prisão foi expedido pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Rio Largo.

O delegado Lucimério Campos, titular da Delegacia de Homicídios de Rio Largo, disse que o trabalho investigativo da equipe da DH desvendou que DÓ e o irmão, Carlos Eduardo Gomes dos Santos, conhecido por “DU”, de 18 anos, assassinaram a vítima em razão dela residir em Maceió, em região ligada à facção criminosa rival a dos irmãos.

A autoridade policial relatou também que, apesar de não possuir envolvimento com crimes, Bruno Vinícius teria ido participar dos festejos de carnaval em Rio Largo, onde havia morado anteriormente, entretanto os assassinos sabiam que ele era de região rival e resolveram assassiná-lo, além de furtar sua motocicleta e celular. As diligências policiais recuperaram os bens furtados, que foram restituídos aos familiares da vítima.

“Tramitam contra DU e DÓ outros dois inquéritos policiais com provas robustas da participação deles nos homicídios de Jullyana da Silva, crime cometido no dia anterior ao de Bruno Vinícius, e Antonio Monteiro Leite, último homicídio praticado em Rio Largo, no dia 06 de abril de 2019”, frisou o delegado.

Na morte de  Jullyana a arma do crime foi uma espingarda calibre 20 e, contra Antonio Monteiro  os irmãos utilizaram um revólver calibre 38. As duas armas foram apreendidas pela polícia no curso da investigação.