Política

Marx defende reforma, mas afirma que “somente mudar a previdência não é suficiente para a retomada do desenvolvimento”

Ele reafirmou a sua posição nesta terça-feira (4)

Por 7 segundos, com Assessoria 04/06/2019 20h08
Marx defende reforma, mas afirma que “somente mudar a previdência não é suficiente para a retomada do desenvolvimento”
Marx Beltrão - Foto: Assessoria

O deputado federal Marx Beltrão (PSD) reafirmou nesta terça-feira (4) que “defende o projeto de reforma da previdência”, e que a proposta do governo deve passar no Congresso por “mudanças que corrijam distorções e proporcionem mais justiça nos critérios de aposentadoria de determinadas categorias profissionais”. 

Do mesmo modo, o parlamentar afirmou também ser necessário compreender que “esta reforma é fundamental, mas somente mudar a previdência não é suficiente para retomada plena de nosso desenvolvimento econômico. Para isso, além da reforma o Brasil precisa gerar empregos, fomentar o crédito e o consumo, e especialmente distribuir riquezas com os menos favorecidos” enfatizou o deputado.

De acordo com Marx Beltrão, “mudanças no texto da reforma previdenciária enviada pelo governo ao Congresso são naturais, afinal é prerrogativa do parlamento emendar e sugerir alterações nos projetos submetidos à Casa”. Na visão do deputado é fundamental, “por exemplo, realizar alterações que objetivem defender aposentadoria digna para professores, trabalhadores da segurança pública e trabalhadores”.

Outro item destacado por Marx é a revisão da diminuição do valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC). “O projeto de reforma do governo diminui drasticamente o valor do BPC, e isso não é justo. Certamente, deputados e senadores vão corrigir este equívoco do governo”, disse o parlamentar.

Ainda segundo Marx Beltrão “é fato que a proposta tem que tramitar com rapidez, porque o desafio de retomar o crescimento econômico nacional é de todos. Mas a debate sobre a reforma da Previdência não poder ser açodado e a reforma, sozinha, não é uma solução em si. Ela é imprescindível, porém o governo precisa apresentar outras alternativas complementares capazes de retirar o Brasil da rota da recessão econômica”.