Eduardo Canuto fala sobre situação no bairro do Pinheiro, em Maceió
Informação foi dada em entrevista ao 7Segundos, nesta terça-feira (03)
Em entrevista ao 7Segundos, na manhã desta terça-feira (03), durante a inauguração da escultura do escritor alagoano Lêdo Ivo, na orla de Jatiúca, o secretário de Governo, Eduardo Canuto, falou sobre as ações da gestão municipal no bairro do Pinheiro e adjacências. Segundo Canuto, a prefeitura tem feito um grande trabalho com o objetivo de minimizar os impactos da região.
"A prefeitura tem atuado de forma dentro daquilo que é atribuição, aliás, até excedendo aquilo que é atribuição que é monitorar o que de fato foi apresentado no Mapa de Setorização de Danos. Isso possibilita que a gente tenha uma linha de atuação diversa dentro do próprio bairro. Conseguimos a prorrogação da ajuda humanitária e está sendo feito um trabalho junto com o governo federal para ceder casas do projeto Minha Casa Minha Vida para moradores da região", disse.
Questionado sobre a decisão da Justiça que determinou o repasse de R$ 15 milhões da Braskem, para o pagamento de seis meses de aluguel social, que seria destinado a 2,5 mil famílias que vivem atualmente em áreas de risco no bairro do Mutange, em Maceió, um dos três bairros, junto com Pinheiro e Bebedouro, que foram geologicamente afetados pela mineração da empresa, Canuto afirmou que o recurso segue na Justiça Federal.
"Nós temos R$ 15 milhões do aluguel social suspenso porque todo o recurso de bloqueio da Braskem foi repatriado. Está na Justiça Federal. Então nós usamos o que era plano B o plano A que era dar a essas pessoas, junto com o Ministério do Desenvolvimento Regional, casas do Minha Casa Minha Vida. O Ministério Público Federal tem atuado muito fortemente na questão do bloqueio de recursos e espero que nós consigamos liberar R$ 15 milhões do aluguel social aos que optaram pela habitação", finalizou.