Cabo da PM/AL completa Maratona Internacional de Foz do Iguaçu
Prova de mais de 42 km é famosa pelo cenário belo, mas também pelo trajeto desafiador

Um trajeto de mais de 42 km entre subidas e descidas, com temperaturas variando entre 12 e 30º C, numa paisagem de encher os olhos partindo da hidrelétrica de Traipu, cruzando o Parque do Iguaçú e finalizando nas Cataratas. O feito pertence ao cabo da PM/AL Elenylton Neves, que ingressou na Corporação no ano de 2006 e atualmente trabalha como radioperador do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).
A distância não é o único obstáculo para quem encara a Maratona de Foz do Iguaçu, no Paraná. O terreno exige muito e o clima também, oscilando entre o frio e o calor. “Na largada, estava muito frio. Com uma temperatura ambiente de 12º C. Depois da segunda metade do percurso, o termômetro marcava 30º C. Essa variação é impressionante”, relata.
Como recompensa, no fim do trajeto, os corredores têm a vista de uma das maiores cachoeiras do mundo. Chegar neste ponto, de acordo com o cabo Elenylton, é prazeroso. A sensação é de um desafio pessoal após mais de 42 km correndo.
É a segunda maratona que ele participa. A primeira aconteceu há apenas três meses no Rio de Janeiro e sua pretensão na segunda, era diminuir seu tempo de prova. “Vinha treinando bastante, e acho que, a força de vontade também foi grande. Acabei conseguindo um tempo que só pretendia no futuro: três horas, 53 minutos e 48 segundos. Foi uma prova espetacular”, relata o cabo e atleta amador.
Vida militar e qualidade de vida
O militar é adepto da atividade física e escolheu a corrida como modalidade, mas sua história com o esporte tem relação direta com seu ingresso na Corporação. Ele começou a treinar no ano de 2006 quando se preparava para o Teste de Aptidão Física (TAF), uma das etapas do concurso público para ingressar na PM. Passou na prova, seguiu participando de corridas de rua e nunca mais parou.
Outro estímulo surgiu na sua vida por volta de 2008, já como soldado, quando foi diagnosticado com Diabetes tipo 01. Com a descoberta, ele precisaria ser ainda mais cuidadoso com o organismo necessitando adotar uma alimentação saudável e reforçar a prática de exercícios. “Isso me motivou ainda mais, intensifiquei os treinos e isso se tornou um hábito. O que começou por necessidade, virou prazer”, conta o militar.
Ele resume o que o esporte representa para a sua vida. “Nada de querer ser melhor que outros ou visando o pódio, mas o objetivo é querer ser melhor a cada dia. Estou satisfeito. É um desafio constante, pois cada corrida é diferente das outras e eu não quero mais parar”, finaliza.
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