?Proteger religiões de matriz africana é cumprir a Constituição, ressalta Tutmés Airan
Presidente do Judiciário participou do Seminário Direitos Humanos e a Defesa das Religiões de Matrizes Africanas, nesta quinta-feira (3)
O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Tutmés Airan, participou nesta quinta-feira (3) do Seminário Direitos Humanos e a Defesa das Religiões de Matrizes Africanas. Ele enfatizou que proteger os terreiros e os praticantes dessas religiões historicamente perseguidas é cumprir a Constituição Federal do Brasil.
“Através de atos como esse (o seminário), a gente reaviva um dos fundamentos centrais da constituição republicana de 1988, que é a defesa das liberdades. Nesse caso, uma liberdade humana absolutamente singular e importante, que é a liberdade da religiosidade”, afirmou o presidente.
Tutmés Airan lembrou que o Judiciário pretende moldar uma vara criminal específica para crimes praticados contra populações vulneráveis, como os integrantes de religiões de matriz africana.
O evento continua na sexta-feira, das 9h às 12h, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Centro de Maceió. Promovido pela Comissão de Promoção da Igualdade Social da Seccional Alagoas da OAB, o encontro visa discutir com lideranças religiosas estratégias de construção e consolidação de redes de proteção, tendo em vista especialmente os recentes ataques sofridos em terreiros.
Para o presidente da OAB/AL, Nivaldo Barbosa, o momento mostra “a força da Ordem e do Tribunal de Justiça em defesa da cidadania, da tolerância, do respeito entre as pessoas”. “É preciso sim incentivar o pluralismo religioso, ideológico. As pessoas precisam conversar mais”, disse.
Célio Rodrigues, o Pai Célio, parabenizou o Tribunal de Justiça por abrir o diálogo e tentar compreender as demandas de sua comunidade. “Em pleno século XXI, não se admite que grupos venham atacar os terreiros. Eles destroem nosso patrimônio cultural e religioso, que são os nossos assentamentos, nossas ligações energéticas com a nossa natureza. É necessário que a gente procure os nossos direitos”.
O evento conta com o apoio do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) e da Rede Alagoana dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana.
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