IMA/AL alerta para cuidados com manchas de óleo nas praias
Em Alagoas, o material já foi encontrado em 13 praias de nove municípios

Os nove estados nordestinos já foram afetados pela mancha de óleo que está se espalhando pela costa: são 132 pontos registrados oficialmente. Em Alagoas, o material já foi encontrado em 13 praias de nove municípios. O Instituto do Meio ambiente de Alagoas (IMA/AL) alerta para os cuidados que devem ser tomados pela população: é importante evitar o contato direto com o material.
Segundo a nota emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no domingo (06), o óleo havia sido encontrado em Piaçabuçu, Coruripe, Roteiro, Barra de São Miguel, Marechal Deodoro, Maceió, Paripueira, Barra de Santo Antônio e Japaratinga. No total são relacionados 61 municípios e 132 locais afetados em todo o Nordeste.
Além disso, ainda há o registro de 12 animais atingidos, sendo 11 tartarugas marinhas e uma ave, do total apenas quatro animais sobreviveram.
No último primeiro de outubro, em uma reunião organizada pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), em Recife, foi definida a denúncia formal à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal. Houve também a apresentação dos encaminhamentos feitos pela Marinha do Brasil.
O material já foi identificado como óleo cru e a Petrobrás garante não reconhecer a origem. Entre as causas mais prováveis está a lavagem do lastro de algum navio, que é crime ambiental. Também é considerada a possibilidade de um acidente com alguma embarcação que não tenha sido comunicado às autoridades brasileiras.
Essa segunda possibilidade surgiu por causa de outros artefatos que foram encontrados. Em setembro, por exemplo, os técnicos do IMA/AL localizaram, na praia de Lagoa Azeda, uma bombona que teria origem em Cingapura e carregava material utilizado para debelar incêndio. Também um tambor de carga foi encontrado, em outubro, em Piaçabuçu.
Materiais parecidos com esses também foram achados em outras praias de outros Estados. As investigações prosseguem com as análises dos materiais coletados para identificação do DNA do óleo, consecutivamente a origem dele, e imagens de satélite.
Enquanto isso, o coordenador de Gerenciamento Costeiro do IMA/AL, Ricardo César, alerta que é importante a população evitar o contato direto com o material. Ao avistar manchas de óleo nas praias é recomendado informar ao órgão ou a prefeitura local o mais rápido possível. Em caso de contato acidental, a indicação é aplicar gelo sobre a área e higenizar, utilizando óleo de cozinha.
Se a pessoa ingerir acidentalmente o óleo ou apresentar reação alérgica por causa do contato, a orientação é a de que se procure uma unidade de atendimento médico.
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