Maceió tem quase 500 imóveis abandonados; Centro é o bairro campeão
Na Jatiúca, a Sedet notificou 103 prédios e casas desocupados

Acumulo de lixo, criadouro para animais peçonhentos e do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Esses são alguns dos transtornos causados pelos quase 500 imóveis que se encontram abandonados em Maceió.
De janeiro até novembro deste ano, foram 491 imóveis notificados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Sms) e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes).
Os prédios e casarões também servem de abrigo para usuários de drogas. Segundo a diretora de fiscalização, Rosângela Azevedo, o abandono de imóveis acarreta diversos transtornos para os maceioenses.
“Além dos problemas de saúde, existem os problemas urbanísticos: a questão da degradação da paisagem, da segurança e limpeza. A falta de manutenção pode causar riscos aos imóveis vizinhos e pessoas que transitam pelo local. São várias patologias que podem prejudicar a população como um todo”, explicou Rosângela.
O bairro do Centro de Maceió é que o mais possui imóveis abonados na capital. Lá, foram 132 locais notificados. De acordo com a Sedet, o bairro da Jatiúca é o segundo em número de imóveis notificados, foram 103 na região.
Esse número ainda pode aumentar porque as fiscalizações ocorrem diariamente, mas também pode diminuir caso a orientação da Sedet seja atendida pelo proprietário do imóvel.
Judicialização
Segundo Rosângela Azevedo, considerando outros anos, cerca de 458 casos foram encaminhados até Procuradoria Geral do Município para judicialização. Esse número é relacionado aos casos que administrativamente perderam o prazo de resolução.
“Cento e dezoito proprietários notificados resolveram a demanda, ou seja, fizeram as manutenções, cortaram o mato, atenderam o requerimento da Prefeitura de Maceió”, informou.
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