Prefeitura de Maceió e Braskem firmam novo Termo de Cooperação
Plano de Trabalho prevê a instalação de rede de sismógrafos e novos DGPS
A Prefeitura de Maceió e a Braskem firmaram nesta segunda-feira (16) novo Termo de Cooperação Técnica visando o acompanhamento adequado do problema de instabilidade de solo que afeta os bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto. O Plano de Trabalho prevê a instalação de rede de sismógrafos e novos DGPS para monitoramento da área.
Este plano de trabalho foi proposto após consultoria das Universidades Federais de Pernambuco e Rio Grande do Norte, e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Os equipamentos devem gerar dados com mais precisão para o Centro Integrado de Monitoramento e Alerta de Defesa Civil (Cimadec) da Defesa Civil de Maceió.
Ações do Plano de Trabalho
- Execução de estudos e avaliação voltados à comunidade;
- Execução de estudos de sísmica;
- Estruturação da sede da Defesa Civil com doação de equipamentos;
- Consultoria de monitoramento e subsídios às ações da Defesa Civil da UFPE;
- Instalação de rede de sismógrafos proposta pela UFRN;
- Estrutura de comunicação com poços de monitoramento;
- Doação de 7 DGPS e acesso do sistema da Defesa Civil aos dados dos DGPS da Braskem.
Para o coordenador especial de Proteção e Defesa Civil, Dinário Lemos, o Termo de Cooperação Técnica 2 foi planejado tomando como base os estudos da CPRM. “Após o relatório da CPRM, que aponta as causas da instabilidade de solo que afeta os bairros e a evolução do problema, propusemos um plano de trabalho com o suporte de pesquisadores das universidades, visando um monitoramento mais eficaz e, consequentemente, a salvaguarda da população”, destacou.
O prefeito Rui Palmeira destacou que a gestão municipal tem se dedicado ao atendimento da população, adotando medidas para preservar a segurança das pessoas, resguardar a vida e minimizar os danos que afetam a comunidade dessa região.
“Mobilizamos o governo federal em busca da identificação das causas do problema, decretamos situação de emergência e posteriormente, estado de calamidade pública, o que permitiu a obtenção de recursos para o pagamento da ajuda humanitária. Também garantimos a isenção de todos os tributos municipais para moradores e comerciantes dos bairros afetados pelos próximos cinco anos, entre outras ações. Atualmente, a Prefeitura trabalha no ajuste dos dados cadastrais dos moradores da encosta do Mutange para a realocação dessas famílias para imóveis do Minha Casa Minha Vida”, afirmou Rui Palmeira.