?Presidente do TJ pede a moradores que deixem áreas de risco dos bairros afetados pela Braskem
‘Há um risco real de desastre e nesse momento a vida humana está acima de qualquer outra questão’, disse Tutmés Airan em reunião nesta segunda (06)
O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tutmés Airan, reforçou, nesta segunda-feira (06), a importância de os moradores deixarem as áreas de risco dos bairros afetados pela atividade da Braskem, em Maceió. O assunto foi discutido em reunião com a conselheira Maria Tereza Uille, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que está na capital acompanhando o caso.
“Tem que desocupar, há um risco real de desastre e nesse momento a vida humana está acima de qualquer outra questão”, afirmou o desembargador.
Antes de se reunir com o presidente do TJAL, a conselheira Maria Tereza Uille conversou com líderes comunitários do Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto e pediu que eles dialoguem com os demais moradores sobre a desocupação no prazo estipulado no acordo firmado pela Justiça Federal.
“Nos ajudem com o trabalho de convencimento das pessoas para que, o quanto antes, elas saiam e sejam transferidas para outro local. Nós temos uma determinação judicial de datas para serem cumpridas, então eu vim pedir essa ajuda. Vamos tentar cumprir as datas de 15 de janeiro e 15 de fevereiro, vamos nos movimentar para que isso aconteça”, disse a conselheira, que integra o Observatório Nacional sobre Questões Ambientais, Econômicas e Sociais de Alta Complexidade e Grande Impacto e Repercussão.
De acordo com o advogado da Braskem, Fernando Mota, a empresa tem condições de organizar a mudança dos moradores. “Eles precisam comparecer à Central instalada no Ginásio do Sesi para acertarem esse processo. Nossa ideia é retirar as pessoas de forma paulatina, cumprindo o acordo firmado no último dia 3 com Ministério Público da União, Ministério Público estadual, Defensoria Pública da União e Defensoria Pública de Alagoas”.
A Braskem estima que a área de resguardo, anunciada em novembro de 2019, e as áreas a serem desocupadas previstas no acordo somam cerca de 4.500 imóveis e 17.000 moradores.
Também participaram da reunião com os moradores o corregedor-geral da Justiça, desembargador Fernando Tourinho, o deputado federal JHC e representantes da Defesa Civil, da Associação dos Notários e Registradores (Anoreg) e da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen).
Veja também
Últimas notícias
Enem 2025: segundo dia de provas é encerrado em todo o Brasil
Homem é executado a tiros no bairro Feitosa, em Maceió
Menino de 11 anos sofre AVC após acidente em escola
Ex é presa suspeita de matar médico em Arapiraca; ela o acusou de estuprar a filha deles
Polícia Civil inicia investigação de homicídio na cidade de Arapiraca
Mulher destrói carro do marido após flagrar traição em bar de Maceió
Vídeos e noticias mais lidas
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Militares lotados no 14º Batalhão de Joaquim Gomes prendem homem suspeito de estrupo de vulnerável
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
