Mais de 96% dos imóveis das áreas prioritárias já estão desocupados, diz Braskem
Há ainda 75 imóveis ocupados por moradores que resistem à saída

O Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação da Braskem alcançou 2.108 imóveis nas áreas de resguardo, Zonas A (encostas do Mutange e do Jardim Alagoas) e B (Bom Parto) do mapa de desocupação, até? o dia 1º de abril. Com isso, mais de 96% dos 2.183 imóveis identificados nessas áreas prioritárias estão desocupados ou com mudança programada para os próximos dias.
A data final de desocupação dessas áreas foi determinada pela Justiça de Alagoas, logo após a assinatura de um termo de acordo entre a Braskem, as defensorias públicas e os ministérios públicos de Alagoas e da União, em janeiro. Há ainda 75 imóveis ocupados por moradores que resistem à saída, a quem a Braskem continua oferecendo apoio e auxílios financeiros para a mudança. Todos esses números foram informados ontem pela Braskem às autoridades.
Com o fechamento temporário da Central do Morador, por conta das medidas de prevenção ao coronavírus, o atendimento de campo foi intensificado desde o dia 23 de março, para garantir a segurança dos moradores e a continuidade das mudanças até o dia 1 de abril. Na próxima semana, o atendimento passa a ser remoto até que a Central do Morador possa ser reaberta. O foco é a manutenção de atividades essenciais como agendamento e acompanhamento das mudanças, recebimento de documentação e tratamento de pendências, sendo possível ainda a apresentação de propostas de compensação para imóveis já desocupados.
A identificação dos imóveis da zona D (Pinheiro e Bebedouro) permanece suspensa, mas a migração dos moradores que estão sendo atendidos com a ajuda humanitária para ingresso no programa da Braskem prossegue. Pelo telefone 0800 006 3029, os moradores podem tirar dúvidas e obter informações sobre o que pode ser providenciado até a retomada dos atendimentos presenciais.
Desde dezembro de 2019, com o início do Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação, mais de 7.250 reuniões foram feitas com moradores das áreas de risco, além de 730 atendimentos sociais. Na Central do Morador e no trabalho de campo, mais de 500 profissionais estão envolvidos. Mesmo com a suspensão temporária do atendimento presencial, todos os esforços estão sendo feitos para dar seguimento ao programa, observando a saúde e a segurança dos moradores e dos profissionais.
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