Aeronave que caiu com Gabriel Diniz fazia táxi aéreo ilegal, conclui Anac
Aeroclube de Alagoas foi autuado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concluiu que a aeronave que caiu com o cantor Gabriel Diniz e os pilotos alagoanos Linaldo Xavier e Abraão Farias fazia táxi aéreo ilegal. O acidente aconteceu no Povoado Porto do Mato, no município de Estância, em Sergipe, em 27 de maio de 2019. O Aeroclube de Alagoas foi autuado pela agência.
Em nota, a Anac informou que a aeronave de matrícula PT-KLO, de propriedade do Aeroclube de Alagoas, estava registrada na categoria “instrução” e não poderia prestar serviço fora da sua finalidade, incluindo o transporte remunerado de pessoas.
Após o acidente, a agência suspendeu o aeroclube e as respectivas aeronaves cautelarmente. Em agosto, o local recebeu o aval da Anac para a retomada dos cursos teóricos e práticos.
Conforme o resultado do processo administrativo para constatar o Transporte Aéreo Clandestino (TACA) e outras irregularidades, foram emitidos cinco autos de infração ao aeroclube, que estão em processo de julgamento. A Agência também emitiu ofício à Polícia Federal de Alagoas informando o resultado das apurações feitas pela Anac.
Investigações
As investigações sobre as causas do acidente são conduzidas pelo Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), de Pernambuco (PE), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), do Comando da Aeronáutica.
O acidente
A aeronave Piper Cherokee PT-KLO, fabricada em 1974, que caiu com o cantor Gabriel Diniz e os pilotos alagoanos, estava registrada em nome do Aeroclube Alagoas. O acidente ocorreu em uma área de mangue. O cantor estava indo comemorar o aniversário da namorada Karoline Calheiros, e se encontrar com a família em Maceió.