É falsa mensagem sobre o novo coronavírus ser uma bactéria
Texto diz que descoberta foi feita pelo Ministério da Saúde italiano

Circula nos grupos de WhatsApp de Alagoas uma mensagem afirmando que o novo coronavírus não seria um vírus, mas sim uma bactéria, e que a Covid-19 é uma espécie de trombose que pode ser curada com o uso de antibióticos, anti-inflamatórios e anticoagulantes. O texto também diz que o uso de ventiladores mecânicos e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nunca foi necessário. Todas as informações, atribuídas ao Ministério da Saúde italiano, são falsas.
“Os me?dicos italianos desobedecem a? lei mundial da sau?de da OMS, para na?o realizar auto?psias em pessoas que morreram de coronavi?rus, descobrindo que NA?O e? um VI?RUS, mas sim uma BACTE?RIA, que causa a morte. (...) A Ita?lia derrota o chamado Covid-19, que nada mais e? do que "coagulac?a?o intravascular disseminada" (trombose). E a maneira de combate?-lo, ou seja, sua cura, e? com os 'antibio?ticos, anti-inflamato?rios e anticoagulantes'. (...) De acordo com patologistas italianos 'os ventiladores e a unidade de terapia intensiva nunca foram necessa?rios'”, diz parte do texto.
Em uma página especial, criada pelo Ministério da Saúde da Itália para esclarecer questões relacionadas ao assunto, o órgão deixa claro que o novo coronavírus é um vírus, o SARS-CoV-2, que quer dizer Coronavírus 2 da Síndrome Respiratória Aguda.
As autoridades italianas também destacam que existem vários tipos de coronavírus, capazes de infectar humanos e animais, mas o SARS-Cov-2 foi uma descoberta recente. “Um novo coronavírus é uma nova cepa de coronavírus que nunca foi identificada anteriormente em seres humanos. Em particular, o chamado SARS-CoV-2 (anteriormente 2019-nCoV), nunca foi identificado antes de ser relatado em Wuhan, China, em dezembro de 2019”, diz o Ministério da Saúde da Itália.
O órgão italiano também deixa claro que Covid-19 é o nome dado para a doença respiratória causada pelo vírus. Quanto ao tratamento e à necessidade de ventilação mecânica e UTIs, o médico intensivista pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Diogo Brandão, diz que o acesso precoce a esses recursos pode significar a diferença entre a vida e a morte do paciente.
“Não há evidência nenhuma de medicação. Então, o que é que salva? Terapia intensiva. Se você conseguir ventilar um pulmão inflamado, conseguir fazer as medições e mandar oxigênio pra ele, é isso que salva o paciente. A única evidência que a gente tem agora, a única que funcione, é uma terapia intensiva bem feita”, afirma o médico.
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