Religião

Arcebispo e clérigos discutem reabertura das igrejas em Maceió

Médicos deverão orientar Arquidiocese de Maceió em meio à pandemia da Covid-19

Por 7Segundos, com assessoria 06/07/2020 10h10
Arcebispo e clérigos discutem reabertura das igrejas em Maceió
Dom Antônio Muniz Fernandes - Foto: Urilian Santana /Pascom Arquidiocesana

Nesta quarta-feira (08), o arcebispo metropolitano de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, irá se reunir com o Conselho Presbiteral, o clero da Arquidiocese e autoridades sanitárias para discutir a reabertura das igrejas em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

No encontro, que ocorrerá através de videoconferência, arcebispo e clérigos discutirão o protocolo sanitário e outras medidas para que as paróquias possam retornar, futuramente, às missas presenciais.

“Vamos ver, em conjunto, como iremos enfrentar essa pandemia e ao mesmo tempo ir flexibilizando aos poucos as igrejas, para que assim possamos recomeçar, em um futuro próximo, a nossa saída e missão”, disse o arcebispo.

O chefe da Igreja Particular de Maceió também convidou médicos e sanitaristas que estão na linha de frente para participar da reunião. “Convido os profissionais de saúde católicos para que possam estar conosco e orientar os padres, quais os devidos procedimentos, se já está na hora ou se devemos esperar mais um pouco; enfim como devemos agir”.

Dom Antônio recordou que qualquer decisão será tomada na missão de preservar a vida de todos, em especial das crianças, idosos e do grupo de risco. “Tudo paulatinamente e com responsabilidade”.

No início deste mês com a divulgação do Estado de que os templos religiosos poderão reabrir em 30% de sua capacidade na capital, Dom Antônio Muniz pediu ao Povo de Deus paciência e anunciou que novas determinações eclesiais seriam divulgadas. Enquanto isso continua em vigor as publicadas no início da pandemia do novo coronavírus.

Novo decreto

O novo decreto de emergência do governo de Alagoas coloca a capital em uma nova etapa do distanciamento social, a Fase Laranja, que permite a reabertura gradativa de serviços não essenciais como salões de beleza e barbearias (com 50% da capacidade de atendimento), templos, igrejas e demais instituições religiosas (com 30% da sua capacidade) e lojas de rua com até 400m².