Secretário faz balanço de quatro meses de pandemia em AL
“A guerra ainda não acabou”, disse Alexandre Ayres durante live
Quatro meses após o primeiro caso da Covid-19 registrado em Alagoas, o secretario de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, usou as redes sociais na noite desta quarta-feira (08) para fazer um balanço dos quatro meses de ações no Estado.
“A guerra ainda não acabou enquanto não tivermos uma vacina ou um medicamento. Nosso objetivo é salvar vidas. E precisamos da contribuição da população com o distanciamento social e o uso de máscaras”, iniciou.
Ayres destacou que o aumento no número de leitos no Estado ajudou para que a Saúde não entrasse em colapso. “Inauguramos hospitais e a ocupação que antes chegou a ficar em 90% está caindo e hoje chega aos 70%”.
Todos os valores gastos pelo Estado foram apresentados e podem ser encontrados no site criado com informações da pandemia em Alagoas.
“O Lacen tem feito um belo trabalho para apresentar os resultados diários e foram realizados 12.344 PCRs até o momento. Além disso, o Ministério da Saúde doou 107.420 testes rápidos que foram distribuídos para os 102 municípios”.
Nas centrais de triagem foram atendidas 22 mil pessoas no Ginásio do SESI, em Maceió, e a realização 16 mil testes. Também na capital, no bairro do Benedito Bentes, 10.795 pessoas estiveram no local e 9.691 testes foram feitos.
Na cidade de Arapiraca, a Central de Triagem atendeu 5.600 cidadãos e cerca de quatro mil testes foram realizados.
“Desde o início da pandemia criamos 1.218 novos leitos no Estado e criamos a central de regulamentação que antes não tínhamos, interligando todas as cidades”, apresentou.
Segundo os dados apresentados, mais de quatro mil pessoas estiveram internadas nos leitos públicos e contratados e mais de duas mil foram curadas.
Recado dado durante live
O chefe da pasta da saúde aproveitou e fez críticas a alguns parlamentares da Assembleia Legislativa. “Não é momento para política e campanha. E alguns deputados tentam puxar a secretaria para este tipo de situação”.
“Estou fugindo dos pré-candidatos que fazem questionamentos para a imprensa e nas redes sociais, porque a minha preocupação agora é com as vidas”, completou.