Ataques a coronel dos bombeiros partiram de grupo nacional
Polícia Civil investiga mensagens enviadas à Camila Paiva
Partiu da Deep Web, os ataques a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de Alagoas, Camila Paiva. As informações foram repassadas pela Policia Civil (PC) que investiga o caso através da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC).
Deep Web é o nome que se dá à camada da internet que não pode ser acessada através de mecanismos de busca. Nela nada é indexado e você não consegue simplesmente digitar um endereço "ponto com" e encontrar o que quer. É como se esta parte "escondida" da internet não existisse para os navegadores comuns.
A investigação descobriu a origem dos ataques por causa do link enviado à vítima pelo grupo por dois perfis falsos. A polícia ainda descobriu que o grupo age com ações preconceituosas por todo o país.
Camila Paiva, expôs que está sofrendo ameaças após relatar casos de machismo que sofreu dentro da corporação. Elas ganharam força após o surgimento de uma campanha nas redes sociais #SomosTodasMaria que recebeu adeptos no Estado e pelo país, trazendo outros relatos de machismo, assédio e discriminação dentro do meio militar.
Camila relatou o caso no último dia 21 após a situação ser registrada em um grupo de Whatsapp com apenas homens da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de Alagoas. Um major usou uma frase ofensiva e uma palavra de baixo calão após publicarem uma foto da militar.