Projeto “Amor incondicional” realiza sua primeira adoção
Iniciativa da Seris busca acolher e tratar cães e gatos que habitam área externa das unidades prisionais

A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) colheu, nesta sexta-feira (31), o primeiro fruto do projeto “Amor incondicional: uma segunda chance”, cuja finalidade é acolher e tratar cães e gatos em situação de abandono, tornando-os aptos à adoção. Por meio do projeto, a Seris viabilizou, inclusive, um abrigo destinado aos animais que habitam a área externa do complexo penitenciário de Maceió, para que todos possam, em breve, ter um novo lar.
A policial penal Maria Josinete Alves é uma das idealizadoras do projeto. Ela conta que tudo começou quando os servidores penitenciários perceberam a aproximação dos animais não apenas em busca de comida. Alguns, inclusive, logo desenvolveram afeição pelos policiais, que, então, despertaram para a necessidade de ajudá-los.
“Nós começamos a acolher esses animais da forma que podíamos, fornecendo alimentação e alguns cuidados básico. Foi então que acordamos para a necessidade de se criar um local apropriado no próprio sistema prisional, e foi assim que surgiu o nosso projeto”, ressalta Josinete, recordando também o que a levou a denominar o projeto de “Amor incondicional”.
“O amor existente entre o animal e seu dono é algo que salta aos olhos. É um amor puro e genuíno. Já a ‘segunda chance’ retrata exatamente o objetivo do projeto, que é proporcionar aos animais a oportunidade de um novo lar”, conta a idealizadora do projeto, destacando, ainda, o apoio da Seris à iniciativa.
Isso porque, além do espaço físico atual, que dispõe de canil e gatil com capacidade para 20 animais, um projeto de ampliação já está sendo finalizado pela equipe de engenharia da Seris. Com a nova estrutura, o abrigo ganhará oficinas de trabalho destinada aos reeducandos, que – graças a parcerias firmadas pela gestão prisional – terão acesso a cursos de banho e tosa. Outra opção será a formação profissional em auxiliar de veterinária, habilitando-os a atuar, sob supervisão, no tratamento dos animais.
Gerente do Comando de Operações Penitenciárias (COP), o capitão PM Alucham Fonseca, por sua vez, destaca o alcance do projeto. “Vamos adotar essa sistemática para tratar todos os animais e disponibilizá-los para a adoção. Qualquer pessoa pode se candidatar à adoção, mas seguiremos priorizando servidores e familiares dos reeducandos”, explica Fonseca, acrescentando que, hoje, o abrigo do sistema prisional reúne 11 cães adultos e sete filhotes.
O policial penal Beroaldo Brasil foi o primeiro a adotar um animal do projeto, a cadela Dalila. Com dois anos de idade, Dalila já se despediu do sistema prisional para ganhar uma nova família. “Eu resolvi adotar depois de ficar sabendo da iniciativa por meio dos meus colegas de trabalho. Este é meu primeiro animal doméstico. Vou levar Dalila para meu sítio, onde ela terá espaço para brincar à vontade, além de fazer companhia a mim e minha família”.
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