“Pandemia precisa ter seus efeitos amenizados no campo econômico”, diz Marx Beltrão
Deputado apela por medidas de apoio ao desenvolvimento econômico pós-pandemia

Nos últimos quatro meses, em que o país passa pela pandemia de covid-19, cerca de 3 milhões de pessoas ficaram sem trabalho. Na quarta semana de julho, a taxa de desocupação chegou a 13,7%, o que corresponde a 12,9 milhões de pessoas. Os dados são da edição semanal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Covid-19, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Diante das estimativas preocupantes, o deputado federal Marx Beltrão voltou a cobrar do governo “medidas que sejam capazes de não somente manter os empregos ativos que sobreviveram e estão sobrevivendo neste período de pandemia, como também criar mecanismos que promovam a retomada da economia de modo gradual e consistente”.
Para Marx Beltrão, “prosseguir com o pagamento do Auxílio Emergencial, buscar desonerar a folha salarial das empresas e garantir crédito para setores em crise, como o turismo e os micro e pequenos negócios, são medidas essenciais. O fato é que a pandemia, que já foi um duríssimo golpe na saúde dos brasileiros, precisa ter seus efeitos amenizados no campo econômico”.
Ainda segundo Marx Beltrão, “a equipe econômica do presidente Bolsonaro têm acertado em várias medidas de estímulo à economia. Vejo um esforço concentrado do governo federal em se evitar o aumento do desemprego e também em se evitar um ciclo de recessão. Mas é necessário que os esforços sejam aumentados e que o país possa ter sua atividade econômica preservada o máximo possível neste período crítico”.
Desemprego em alta
Quando a pesquisa Pnad Covid-19 teve início, na primeira semana de maio, eram 9,8 milhões de pessoas desocupadas. Na comparação com a terceira semana de julho, houve aumento de 550 mil pessoas entre os desocupados. A população ocupada do país foi estimada em 81,2 milhões, estável em relação à semana anterior e com queda em relação à semana de 3 a 9 de maio, quando 83,9 milhões de pessoas entravam nessa categoria.
Após queda na semana anterior, o número de pessoas que estavam temporariamente afastadas do trabalho por causa do distanciamento social voltou a crescer e somou 5,8 milhões, o que representa 7,1% da população ocupada. No início de maio eram 16,6 milhões de pessoas afastadas do trabalho, o que representava 19,8%. O trabalho remoto está sendo exercido por 8,3 milhões de profissionais (11,5%), apenas 300 mil a menos do que no início da pesquisa.
O grupo de pessoas que gostaria de trabalhar, mas não procurou emprego por causa da pandemia ou por falta de trabalho perto de casa, somou 18,5 milhões. A informalidade atinge 27,2 milhões de pessoas, 2,7 milhões a menos do que no início de maio. A taxa está em 33,5%, 1 ponto percentual acima do registrado na terceira semana de julho.
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