Consumo de ultraprocessados cresce no Nordeste. Nutricionista alerta sobre perigos.
Esses alimentos estão relacionados ao desenvolvimento de doenças crônicas que impactam na letalidade da Covid-19

A população brasileira mudou hábitos alimentares durante a pandemia do novo coronavírus. É o que aponta um estudo da coorte NutriNet Brasil que identificou nas regiões Norte e Nordeste do país crescimento no consumo de alimentos ultraprocessados.
Esses alimentos estão relacionados ao desenvolvimento de doenças crônicas que impactam na letalidade da Covid-19, enquanto que os alimentos saudáveis aumentam os mecanismos de defesa do organismo contra a doença.
O nutricionista João Eudes Neto, alertou sobre os perigos do consumo exagerado dos ultraprocessados. “Está na alta quantidade de sódio ou de açúcar que esses tipos de produtos possuem. Esses nutrientes são utilizados para aumentar a vida de prateleira desses alimentos. O consumo excessivo de sódio ou de açúcar pode aumentar o risco de desenvolver hipertensão arterial e diabetes tipo 2. Além disso, esses produtos alimentícios geralmente possuem alta densidade calórica, expondo o consumidor ao risco de desenvolver excesso de peso e consequentemente o desenvolvimento de síndrome metabólica”.
A pandemia deixou a população preguiçosa por cozinhar mais em casa, e por isso, a praticidade foi um dos quesitos avaliados na pesquisa para a compra dos ultraprocessados.
“Uma boa alternativa para aliar praticidade e alimentação saudável é criar um planejamento semanal das refeições. Pode-se tirar um dia da semana e deixar as refeições pré-preparadas ou congeladas, e dessa forma, durante a correria do dia a dia, perde-se menos tempo no preparo dos alimentos. Para os lanches as frutas e castanhas são boas opções devido a sua praticidade e alto valor nutritivo", explicou Neto.
O nutricionista deu uma dica de como conseguir evitar a vontade de comer esse tipo de alimento. “Uma alimentação saudável e variada contendo todos os grupos de alimentos geralmente é o suficiente para diminuir a vontade de consumir esses produtos. Não há problema em consumi-los, desde que esse consumo seja a exceção e não a regra. Outra opção é diminuir a disponibilidade desses alimentos em casa, e aumentar as opções de alimentos saudáveis. Dessa forma você vai ter muito mais opções saudáveis em casa do que opções de alimentos industrializados”.
Veja também
Últimas notícias

Rafael Brito e prefeito André Bocão visitam obras do Minha Casa Minha Vida, em Marechal Deodoro

Isopor é reciclável? Alurb orienta a respeito do descarte correto deste material

Carlinhos Maia esclarece divisão de bens com Lucas Guimarães: 'Lucas não é pobre'

Atentado a tiros deixa um morto e outro ferido no povoado Potengy, em Piaçabuçu

Programa da gestão JHC, Olhar da Gente vira referência nacional de cirurgias de catarata

Sindilojas e Acena realizam Ação + Centro Novo com serviços de saúde e cidadania
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
