Na manhã desta segunda-feira (2), em entrevista para a TV Gazeta, JHC criticou a condução da saúde municipal pela atual gestão. Na última semana, o secretário municipal de Saúde, José Thomaz Nonô, reconheceu que vereadores indicam os chefes das unidades. Além da despolitização, JHC apontou soluções como os “Corujões da Saúde”, para zerar fila de exames, e a construção de um centro de diagnóstico e imagem no Benedito Bentes.

“A gente vai tirar esse apadrinhamento, essas indicações políticas nos postos de saúde. Independentemente do CPF ou do título de eleitor, o cidadão que chegar para atendimento médico, vai ter, porque vamos universalizar a saúde para que todos possam ter atendimento médico com qualidade. Aplicaremos iniciativas como os 'Corujões da saúde' e um Centro de Diagnóstico e Imagem no Benedito Bentes”, disse JHC.

Na gestão de JHC, também será criado o programa “Aqui tem remédio”, usando de um sistema consorciado para a compra de medicamentos, ou seja, aquisição de remédios por meio de uma compra em grupo, reunindo outras entidades. Assim, é possível melhorar o poder de negociação, reduzir despesas da administração pública e garantir a reposição de 100% do estoque.

Para melhorar a educação municipal, JHC afirmou que trabalhará para ampliar o número das vagas em creches. Também relembrou sua luta pelo pagamento dos 60% dos precatórios do Fundef para os professores, travada na Câmara Federal. Ele ainda indicou que vai promover ações de busca ativa dos estudantes, diminuindo a evasão escolar e trazendo mais alunos de volta para sala de aula.

“Hoje nós temos, pelo Censo Escolar e pelo Censo do IBGE, aproximadamente 50 mil alunos fora da sala de aula. E com a pandemia, que o prefeito não fez nada, que o governador não fez nada, prometeram inclusive que iriam dar parcelas para os alunos para poderem comprar alimentos, ter o seu reforço proteico e nutricional, isso não existiu”, avaliou JHC.

A mobilidade urbana foi outro tema enfatizado por JHC. O candidato já tem entre as suas propostas a redução da passagem de ônibus e a revisão da licitação de transporte público, mas ressaltou a ingerência da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT). Para ele, o órgão municipal foi conivente com a má prestação do serviço de ônibus na capital.

“A SMTT, que inclusive foi gerida por um candidato a vice-prefeito, do candidato do prefeito, funcionou como parceira, amiga das empresas de ônibus enquanto perseguia sempre taxistas, condutores de aplicativos. Nós vamos dar continuidade aos aplicativos na nossa capital, nós vamos desburocratizar e tirar as taxas também dos taxistas”, finalizou JHC.