HGE diz que mulher morreu de AVC causado pela covid-19, família contesta
Maria José da Silva, de 56 anos, faleceu no último dia 16, após ser internada na UTI
No começo deste mês de fevereiro, no dia 3, Maria José da Silva, de 56 anos, deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com pressão alta. No dia seguinte, ela foi transferida para a área vermelha do Hospital Geral do Estado (HGE), por conta de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em seguida, ela foi levada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para os cuidados necessários.
Maria faleceu no último dia 16, terça-feira da semana passada, após ser internada na UTI. No laudo, a causa da morte foi identificada como covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Porém, a família alega que não foi informada que Maria tinha feito o teste para saber se havia pegado a doença.
Por meio de nota, o HGE informou que ela, de fato, foi admitida com sintomas de AVC, mas que ela também foi submetida a um teste RT-PCR. A assessoria esclareceu que, mesmo não sendo a causa direta, o resultado confirmou a infecção pela doença, que foi apontada como uma das causadoras do AVC.
A filha dela, Vitória, afirma que tinham alguns médicos que deixavam ela e o pai verem a mãe. E, apesar da resposta do HGE, ela alegou que só foi informada que a mãe realizou o PCR e do resultado cerca de 30 minutos antes da morte.
Porém, o hospital informou que sempre segue a orientação do Ministério da Saúde em relação aos pacientes que são transferidos, testando todos. No caso em questão, a motivação apresentada foi o AVC.